segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Há exatamente 10 anos (dia 30 de setembro de 2003), chegava ao fim, no Brasil, a melhor série de todos os tempos: Buffy, a Caça-Vampiros. Quem deixou se enganar pelo nome bobo ou por achar que esse era apenas um seriado sobre vampiros, perdeu a chance de acompanhar a história mais emocionante e perfeita da televisão. Agora, 10 anos depois, vamos relembrar os melhores momentos de Chosen, episódio final da série.

1. Quando Buffy queria apenas aproveitar


2. E a subsequente analogia da massa de biscoito


3. Quando Dawn chutou Buffy por mandá-la embora


4. O maravilhoso e preciso desenho de Angel


5. Quando Buffy sugere que Spike e Angel resolvam suas diferenças em uma luta que envolva algum tipo de óleo


6. E quando ela chama Spike de campeão


7. Quando o The First aparece como Buffy e tenta manipulá-la


8. Quando eles se preparam para a batalha


9. E Anya dorme


10. Quando Buffy diz que Xander é sua força


11. Quando os quatro estão juntos pelo que poderia ser a última vez


"the earth is definitely doomed".

12. Quando Anya e Andrew lutam


13. Quando Willow ativa a foice e seu cabelo fica branco


14. E todas as potenciais são ativadas


15. E meninas de todo o mundo são escolhidas


16. Enquanto isso, Willow está totalmente drogada


17. Quando Buffy deu a foice para Faith


18. E quando ela queria que o The First saísse do caminho


19. Quando Buffy diz a Spike que o ama. E ele não acredita nela


20. E a mão deles pegou fogo


21. Quando Anya morreu salvando Andrew


22. E Spike morreu salvando todo mundo


23. Quando Xander tentou encontrar Anya, mas ela estava morta


24. E então Andrew contou para ele


25. Quando a placa de Sunnydale caiu na boca do inferno


26. A última fala da série


27. E a útima e perfeita cena


Buffy 4ever.


Via Buzzfeed.

domingo, 29 de setembro de 2013

Você é daqueles que adora se assustar com os filmes de terror? Ou prefere um filme bem cabeça para refletir depois? O seu negócio é ir no cinema para ver gente explodindo e gargantas cortadas? Seja qual for sua preferência, o Festival do Rio tem um lugar para você. Essa postagem é para quem gosta de se contorcer na cadeira do cinema, seja de medo ou de nojo:

- O Lado Sombrio (Dark Touch) - França / Irlanda, 2013.
veja o horário das sessões aqui.

Em uma cidade remota da Irlanda, a pequena Neve, de 11 anos, é a única sobrevivente de um sangrento massacre que vitimou seus pais e seu irmão caçula. Suspeitando de uma gangue de vândalos, a polícia ignora a explicação de Neve, que insiste em culpar a casa na qual viviam. À sua volta, um perigo inexplicável volta a se manifestar, resultando em um novo rompante de violência.

- Uma Noite de Crime (The Purge) - Estados Unidos / França, 2013
veja o horário das sessões aqui.


Em uma América arrasada pelo crime, o governo sanciona uma lei estabelecendo um dia no ano em que, durante um período de 12 horas, os cidadãos podem praticar qualquer atividade criminal sem o temor de sofrer qualquer tipo de represália: nada de polícia, bombeiros ou hospitais.

- O ABC da Morte (The ABCs of Death) - Estados Unidos, Nova Zelândia, 2012.
veja o horário das sessões aqui.

Vinte e seis maneiras de morrer - uma para cada letra do alfabeto. A partir desta proposta ambiciosa, os produtores desta antologia convocaram um time de jovens e talentosos realizadores de todas as partes do mundo para que eles criassem livremente pequenas histórias macabras de assassinatos, suicídios, acidentes e mortes absolutamente indescritíveis. De Apocalypse a Zetsumetsu, o filme apresenta ao público um verdadeiro quem é quem do cinema de horror contemporâneo.

- The Green Inferno - Estados Unidos, 2013.
veja o horário das sessões aqui.


A militante Justine se une a um grupo de radicais para uma nobre missão: interromper o desmatamento ilegal em uma selva peruana; atividade que coloca em risco a vida de uma isolada tribo amazônica. O grupo voa para a América Latina confiante de sua bandeira, mas a euforia ganha contornos trágicos quando o avião cai no meio da selva. Agora, eles serão o jantar do povo que pretendiam proteger.

Quer mais? A programação completa do Festival do Rio você confere aqui.

sábado, 28 de setembro de 2013


Temos que concordar: ela cresceu! Há muito tempo, é bom reiterar, que Miley Cyrus quer desvincular sua imagem de cantora solo da estrela da Disney que a içou ao sucesso. Se isso deu certo ou não, cabe a cada um chegar a sua própria conclusão; particularmente,quando a vejo no palco, tenho a impressão de que se trata de uma 'Hannah freak sexual Montana 2.0'. Que saudade do 'Melhor dos dois mundos'... De qualquer forma, dá para sacar que essa reviravolta da artista, prestes a completar 21 anos, foi arquitetada para que ela se tornasse história. Bom, o plano deu certo, ela virou história. Mas, talvez não da forma como a nova rebelde do pedaço gostaria.

Em um recente documentário da artista, ela afirmou que a ideia era chocar sua audiência e assinar a história da música "como Britney e Madonna fizeram no VMA". É difícil sequer comparar, mas como a própria fez questão de se colocar nesse patamar, cabe a nós, meros consumidores vorazes de cultura pop, cortar um pouquinho o salto da estrela e colocá-la no lugar dela (hoje eu tô venenoso, minha gente). Quando Miley se referiu ao maior ícone da geração 2000 (Britney) e ao maior ícone feminino da música pop (Madonna), ela trouxe à tona duas apresentações que deram o que falar e que, de fato, são lembradas até hoje: Like a Virgin, de Madonna (VMA 1985); e Oops I did it Again (VMA 2000), de Britney.

Vamos contextualizar? (sim, eu quero que vocês mergulhem nesse universo #AltruísmoPuro)



Em 2000, Britney estava lançando o seu segundo disco, sucessor de "Baby One More Time", que vendeu mais de 25 milhões de cópias. A garota, apesar de não ter uma puta voz, era uma mestra performática aos 18 anos (idade que tinha à época). Aproveitando o bom momento em sua carreira, ela entoou "Satisfaction", dos Rolling Stones, trajando um terno e, aos poucos, foi fazendo um strip-tease para que, quando finalizado, começasse a cantar o som que era o hit do momento "Oops I did it Again", aquela que ela dizia que "não era mais tão inocente". Claro, repercutiu muito à época. Britney estava na transição e, apesar das críticas sobre sensualidade exacerbada, ninguém do time do contra foi capaz de levantar um dedo para falar do bom gosto da apresentação e de como aquela menina dominava a cena, naquele momento. Sim, o resultado foi ser convidada para encerrar o evento no ano seguinte. Ela o fez, cantando "Slave 4 you" com direito a uma cobra enrolada no pescoço e tudo. Enfim, isso é história.


Em 1985 (isso é mesmo necessário?), Madonna, vestida de noiva, cantou o ETERNO hit "Like a Virgin", enquanto rolava pelo chão, entoando coisas como "uma virgem, tocada pela primeira vez". UM CLÁSSICO da indústria do entretenimento. Esse, até hoje, é considerado um divisor de águas de como uma popstar deve se portar em cima de um palco para, pelo menos, tentar alçar uma alcunha de nobreza - realeza, como é o caso da Madge, é para poucas, muito poucas... Sem contar, que estamos falando dos anos 80, quando vários valores do "politicamente correto" foram desafiados pelo que a Madonna propôs - e até hoje, depois das várias reinvenções, propõe em seu trabalho. Sim, meu povo, isso é HISTÓRIA.

Agora,  depois de tudo isso, afirmar que a ideia era fincar o nome no panteão das grandes performances no VMA, apenas colocando a língua para fora e mexendo (de uma forma um tanto desengonçada) o bumbum, é brincar um pouquinho com a inteligência e com bom gosto da audiência. Comparar-se a Britney nesse sentido é uma blasfêmia. No caso da Madonna, então, um PECADO. Miley é uma boa cantora, mas precisa seguir devagar rumo ao pote de ouro, antes que vire não A lenda, mas A piada da história. Afinal, é necessário mais do que lamber, nua, um martelo para ser lembrada. Agora, causar, convenhamos, ela causa mesmo.

Então, people, se vocês ficaram curiosos e quiserem comparar, eu, com o meu altruísmo que não cabe em mim (hehehe), coloco os vídeos aqui procês. Enquanto isso, escuto aquela musiquinha bonitinha "you got the best of the both worlds", de uma menina chamada Hannah, que já não existe mais.

Madonna (VMA 1984):


Britney (VMA 2000):
Miley (VMA 2013):


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Essa semana estreou a série mais esperada dessa fall season: Marvel's Agents of SHIELD. A expectativa era enorme e a audiência foi lá em cima. A série agradou público e crítica mas ainda é muito cedo para saber se ela realmente vai se consagrar ou se vai acabar decepcionando! Na minha humilde opinião, tiveram ótimos momentos, mas infelizmente não era tudo que eu esperava. Mas preciso dizer que eu tinha uma expectativa gigantesca com essa série.


Então vamos lá, começar com o que não foi tão bom, porque é melhor receber sempre as notícias ruins primeiro.Não sei se vocês vão entender onde eu quero chegar mas esse piloto foi muito "bonitinho" (na falta de uma palavra melhor). Não existiram grandes conflitos, não existiu um grande vilão e uma equipe que nem se define como equipe trabalhou até muito bem junta, sem grandes problemas. Faltou um quê a mais e isso me incomodou.


Mas vendo pelo lado bom: Coulson is back, bitches. Felizmente, ele não morreu depois da batalha de Nova York que aconteceu no filme e é o grande cabeça dessa nova equipe disfuncional da SHIELD. Temos toda uma história por trás dessa não-morte dele que provavelmente vamos ver ao longo da temporada! O restante do elenco também é muito bom e acho ótimo que existam dois tipos de agentes: os mais misteriosos, experientes e fechados (Ward e May) e os mais novos, engraçados e atrapalhados (Fitz e Jemma). Dá uma balanceada na história. A inclusão da hacker Skye também foi muito boa, mas não curti o casal que ela - provavelmente - vai fazer com o Grant. 

Também achei ótimo que eles não deixaram de lado tudo que aconteceu nos Vingadores. Aliás, esse é o grande carro-chefe da série, o início de tudo. Estou animada, mas preciso de mais episódios para dar um parecer final sobre a Agents of SHIELD. E vocês, o que acharam? A série vai flopar ou vai bombar?


P.S.: Sony Brasil fez um excelente trabalho e exibiu a série somente dois dias depois da estréia nos Estados Unidos, que foi nessa última terça-feira, 24/09. Aprenda, FOX, é assim que se faz!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Com muito humor rola, o 'Festival do Rio 2013' dá início às atividades com a Mostra Porta dos Fundos - Filmes e Debates. E o melhor: totalmente de graça. A sessão acontece hoje na área de negócios RioMarket, de 18h às 20h. Depois da exibição dos melhores videos do Porta, ainda vai rolar um debate com alguns integrantes do grupo.

(Foto: Jorge Bispo)
Confira mais detalhes e outros eventos gratuitos aqui.

Fique ligado no Décimo Andar, porque vamos dar dicas de programações divertidas do Festival do Rio 2013.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Após nos recuperarmos dos shows do segundo fim de semana de Rock in Rio, conseguimos escrever sobre esses quatro dias de rock (de verdade) do festival. Teve música para todos os gostos, dois dias de metal, dia de curtir o show agarrada no boy com as baladas românticas e dia da coroada comandar a festa com maestria. Então vamos logo ao que interessa, vamos ao que rolou:

Dia 19 -  A noite do Metallica
Por Juliana Gonçalves


Quinta-feira, dia útil, muito útil mesmo para bater cabeça. Teve quem veio de São Paulo, do Sul, do Nordeste e até dos países vizinhos. Todos reunidos para engrossar o coro da "Metallica Family" e berrar os clássicos da banda. Claro que não teve só Metallica, mas a noite era de James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammett e Robert Trujillo.

Dando início aos shows principais, o Sepultura levou para o Palco Mundo o que deveria ter levado em 2011 e infelizmente acabou no Sunset com vários problemas no som. Ao lado dos franceses do Tambours du Bronx, colocaram a Cidade do Rock para tremer, literalmente. Mandaram muito bem e foi uma forma do Medina se redimir pelo erro da última edição do festival. Para os fãs de Offspring fica a esperança para 2015.

Todos animados, empolgados, querendo mais. E, então, entram os suecos do Ghost no palco, com muita make up, fantasia e pouco som. Do que adianta ter um papa do capiroto, bancar uma de anticristoe apresentar um sonzinho meia boca? Nada demais musicalmente falando, foi ruim mesmo, foi a hora do cochilo para repor as energias para a porrada de mais tarde.Se fosse Ghost, o filme que passa na sessão da tarde, chamaria mais atenção. A vergonha alheia por eles foi tão grande quanto pelo Sebastian Bach pançudo e sem voz esvaziando o Palco Sunset.

Então chegou a vez do Alice in Chains mandar seu som no Palco Mundo, animar a galera e preparar o campo pro Metallica. Com um show curto e o cover de lenny kravitz, o novo vocalista Willian DuVall, a banda grunge fez uma apresentação competente, sem erros (na TV pareceu ter erro, mas foi da transmissão), a não ser pela música que escolheram para finalizar a apresentação, era mais digno ter encerrado com Would do que com a desanimada Rooster, mas ok.


Com quase meia-hora de atraso (para aumentar meu nervoso), Metallica entra no palco e faz um show digno da banda, espetacular. A noite era deles. Com uma porrada atrás da outras, apresentaram 18 músicas com quase 2h30 de show.

A banda também foi headliner do festival em 2011 e fez um repertório diferente do último RIR, mas confesso que senti muita falta de chorar ao som de Fade to Black. Fecharam a noite com Creping Death, Battery e Seek and Destroy com rodinhas pra ninguém botar defeito.Poderiam ter continuado tocando até às 6h da manhã que ninguém se importaria. Mas tudo bem, porque  vão voltar e que voltem logo, por favor. Para quem não viu o show, clique no link e veja!


A única coisa ruim do dia 19, além do Ghost,  foi a volta para casa. As filas para conseguir  passar o riocard no terminal Cidade do Rock pareciam hordas de zumbi e não andavam nunca. Os vendedores de cartão e os ônibus não eram suficientes. As pessoas ficaram até o fim do show, o que não havia acontecido no primeiro fim de semana e escoar todo mundo ao mesmo tempo, foi um grande problema. Que parece ter sido corrigido já no dia seguinte. 

Dia 20 -  that awkward moment when Nickelback causa mais histeria que o Bon Jovi
Por Vanessa Thees


Quem diria, não? Quando as portas do RIR se abriram naquela manhã, ninguém poderia prever que o dia seria da "segunda pior banda dos anos 90" (de acordo com a revista Rolling Stones). Frejat abriu o Palco Mundo, com a estreia da sua nova turnê "O Amor É Quente", que não apresentou novidades, mas divertiu o público com covers de Tim Maia e claro Cazuza, além de muito Barão Vermelho e algumas poucas música de sua carreira solo. A noite seguiu com os bonitões do Matchbox Twenty, cantando as músicas do CD mais recente, sem esquecer dos sucessos que consagraram a banda no Brasil, como 'Unwell', 'Disease' e 'Push'.


Apresentando-se, pela primeira vez no Rio de Janeiro, Nickelback, que carrega nos ombros o rótulo de uma das piores bandas do mundo, subiu no palco, já mostrando para o que veio: fazer a galera pular e gritar. Sem muita pretensão de apresentar músicas novas, a banda apostou nos hits que fizeram a história do Nickelback. 'Photograph', 'Savin' Me', 'Too Bad', 'Someday', estavam todos lá e o melhor, seguidos! Um hit atrás do outro, um show para os fãs, um show para os que conheciam um pouco, um show para todos, um show digno de festival.


No melhor estilo metrô carioca na hora do rush, o público se espremeu para ver Bon Jovi de pertinho, um dos shows mais esperados do Rock in Rio. E isso durou apenas quatro músicas. Inexplicavelmente, as pessoas começaram a ir embora, deixando para trás um show que abriu com a não tão conhecida - mas MUITO boa - 'That's What The Water Made Me', seguida por 'You Give Love a Bad Name' e 'Raise Your Hands'. O show do Bon Jovi foi bom sim, mas não agradou quem foi até a Cidade do Rock para ouvir as grandes músicas de sua carreira. Muuuitos hits ficaram de fora - Bed of Roses, foi triste ficar sem você -, canções mais ou menos entraram no setlist, mas ainda assim foi um bom show de uma grande banda ... ou melhor, de Jon Bon Jovi, já que metade da banda estava de fora. A noite deu uma animada quando Jon chamou uma mulher stalker para subir no palco e cantar com ele. A "fã", que não sabia a letra da música e tirou umas 300 fotos para colocar no Instagram, ganhou umas bitocas de Bon Jovi e saiu sambando na cara das invejosas:
  
- Estou muito feliz, peguei o Bon Jovi, não sou fraca não. Beijei cinco vezes.
Em entrevista para o G1, ela ainda aproveitou para contar sobre o seu amor pela banda e disse que tem 80 CDs (!) do Bon Jovi, que "manda trazer de fora". Tá serto, amiga.

Voltando... nem a fã maluca foi capaz de segurar a atenção do público, que já estava até dentro dos ônibus, só esperando para voltar para casa. O encore acabou sendo um dos pontos altos do show, com as músicas 'Wanted Dead or Alive', 'Have a Nice Day' e 'Livin' On a Prayer'. Bon Jovi quase saiu do palco sem cantar 'Always', mas não conseguiu dizer não ao pedido desesperado do público, mesmo sem voz para tal. E assim terminou a noite das baladinhas romanticas e dos casais apaixonados.

Dia 21 - A vez do The Boss 
Por Renata Grota


O penúltimo dia de shows do Rock in Rio foi marcado por muita qualidade musical!  E eu nem estou falando só do Palco Mundo, tudo começou no Sunset muito antes do Skank – a primeira atração do palco principal – começar a tocar. Como diria uma amiga minha:  “Lenine e Gogol Bordello. Não sei quem teve essa ideia, mas pqp! Como ninguém pensou nessa doidera antes?” (GIL, Rafaella – porque sou dessas que dá crédito e faço isso direito!). E, antes disso ainda rolou Pepeu Gomes, Moraes Moreira e Roberta Sá mandando os clássicos dos Novos Baianos. 

Quando o Skank começou, já veio bem cantando junto com o Emicida a música mais recente da banda.  Considerando que os caras não lançam nada inédito desde 2008, ia ser quase impossível eles fazerem um show muito diferente do que eles fizeram em 2011. Mas eles tentaram e fizeram isso muito bem. Além do Emicida, o divo Nando Reis fez uma participação cantando Resposta com a banda. (e, por mim, poderia ter cantado todas! #ficaNando). Foi um bom show, consistente, como todos os shows do Skank. E ainda teve cinco segundos de protesto porque está na moda! (achei vazio mesmo, haters gonna hate!)

Depois veio o show do Phillip Phillips. Quem conhece o Phillip, sabe que o cara é um excelente artista e que, apesar da inexperiência, é uma das promessas da música nos Estados Unidos. (não fui eu que disse isso!) Existiram dois problemas com ele: o público no Brasil, em geral, não conhece o PP e, vamos combinar, o cara tem um cd, esperavam um grande repertório dele? A organização errou, ele não deveria estar no Palco Mundo, mas ele se virou bem e com alguns covers e instrumentais intermináveis, garantiu um bom show, que terminou muito bem ao som de Home, com direito a coro da plateia! Críticos ficaram de mimimi, mas o público, em geral, curtiu sim!

John, ô John...porque tão fofo? O show foi tranqüilo, repleto de sucessos (e de gritos ensurdecedores das meninas) e ele deu conta do recado! Não sou uma grande fã dele, mas me vi curtindo cada uma das músicas! Ele agradeceu um milhão de vezes – não estou exagerando – e pediu desculpas por todas as músicas que deixou de fora do setlist! Como não amar? No final ainda pediu para o público escolher que música ele ia cantar, e a escolhida foi Stop this Train! John mostrou que é muito mais do que uma carinha bonita e que consegue sim segurar o público em um festival como esse! (e  não estou falando só das fãs histéricas!)



Mas não teve para mais ninguém, o nome da noite foi mesmo Bruce eutivequeolharnogooglecomoseescreve Springsteen! Me atrevo a dizer que ele foi o nome do Rock in Rio 2013 todo. Não vou dizer que não conhecia o cara, porque hello não moro em uma caverna, mas nunca foi meu estilo de música, então conhecia muito pouco dele. Mas posso dizer que depois do dia 21 ele ganhou mais uma fã! Com praticamente 64 anos (que ele completou nessa segunda, #parabénsBruce), ele mostrou que tem mais fôlego que muito menininho por aí e fez um show que poderia muito bem ter encerrado o  Festival (metaleiros me jogarão pedras agora! Hahahahaha). Ele levantou a galera, interagiu com o público, correu de um lado para o outro, subiu no piano...enfim, ele estava em todo o lugar! Fez um show muito foda! (não existe outra palavra para expressar, crianças não repitam em casa!). Não posso deixar também de falar da banda que tocou com ele porque eram incríveis e acompanharam muito bem o Bruce, sendo tão notada quanto ele. 

Dia 22 - Up the Irons
Por Juliana Gonçalves

Encerrando a edição 2013 do Rock in Rio, tivemos mais um dia de metal e dessa vez com os veteranos de Rock in Rio do Iron Maiden como headliner e um Palco Sunset recheado de gente boa e com gratas surpresas. André Matos abriu os trabalhos ao lado da viper, seguido pro Krisium e destruction que tremeram tudo na Cidade do Rock. Logo depois, foi a vez do Helloween subir ao palco e fazer um show memorável ao lado de Kai Hansen. 

Mas a grande atração do Sunset no dia era o encontro de Sepultura e Zé Ramalho que já haviam gravado "A Dança das Borboletas" para o filme Lisbela e o Prisioneiro e prometia novas versões para o Rock in Rio. E missão dada, é missão cumprida, o Zépultura funcionou muito bem. Além da música já gravada, ainda rolou uma versão irreconhecível e pesada e Avohai e Admirável Gado Novo. Uma apresentação para recordar, uma das melhores do dia sem dúvidas. E antes do Zé subir ao palco, Sepultura ainda vez uma versão de "Da Lama ao Caos", em homenagem a Chico Science & Nação Zumbi.

No palco mundo as apresentações começaram pela Kiara Rockers que ninguém sabe, ninguém viu porque tava todo mundo a postos para gritar Zépultura no Sunset. Logo depois foi a vez do Slayer com um show pesado, rodas clássicas de shows do slayer ou, seja, porradaria total e tudo tremendo pra tudo que é canto com o som dos caras. 

Logo depois, para delírio das novinha, a "boy band" do metal, o Avenged Sevenfold colocou fogo no Palco Mundo de maneira literal. Os caras são bons, tocam bem, tem presença, mas os fãs são teenagers e em sua grande maioria são meninas de 15 anos e acaba rolando um preconceito.

Iron Maiden subiu ao palco, para sanar as expectativas da galera, #sóquenão. O show foi bom, foi sim, mas esperava mais por ser tratar de um Rock in Rio. Não teve nada de surpreendente. Nosso velho camarada Eddie só passeou pelo palco em Run to the Hills e isso nem apareceu no telão, os baixinhos nem viram, nas outras aparições estava lá paradão. A apresentação foi curta, com 1h50 apenas, não faltaram os principais clássico, mas acho que mesmo sendo um festival, o show poderia ser maior ( o padrão Bruce Springsteen de qualidade não rolou!) . 

O coro de Fear of the Dark de 2001 se repetiu, foi ótimo participar, mas a performance ficou longe daquela memorável. Tudo bem, se passou algum tempo, as coisas mudam e Bruce Dickinson não tem mais o mesmo pique de correr feito louco como foi no Rock in Rio 3.  Acho que a expectativa de reviver aquela apresentação, acabou virando frustração. Não é que tenha sido ruim, só não foi tudo o que era esperado. O show da Apoteose, em 2009, foi superior ao apresentado na Cidade do Rock. Mas, ok. Que venha 2015. Só não sei se o Iron volta, já que a propaganda da cerveja da banda no fim do show não pegou nada bem para a produção do RIR.


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