quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O Halloween finalmente chegou e está na hora de colocar a cabeça para funcionar e bolar a fantasia mais legal. Para te ajudar a ahazar nas festas, o Décimo Andar fez uma lista com cinco ideias bem bizarras (e divertidas) para curtir a noitada em grande estilo:

#1: Miley


Como Paris Hilton é uma mulher que lança tendências, com toda certeza sua fantasia para a festa de halloween da Mansão da Playboy vai virar hit. A patricinha desajustada foi fantasia de Hannah Montana desajustada. Paris vestiu a roupa de Miley Cyrus na apresentação bombástica e de língua de fora da cantora no Video Music Awards e foi pro abraço. Reconhecimento mais que merecido. 

A ex-Hannah Montana se esforçou para causar nesse ano, fez todas as bizarrices possíveis, fez a sensual até com o macaco e sem deixar de por a língua pra fora, claro. Sendo assim, Miley entra para a lista de fantasias bizarras do Décimo Andar. O legal é que você pode fazer até uma dupla com o seu cachorrinho, a família toda pode se fantasiar de Miley Cyrus! Olha que legal! :)



(não deixe seu cãozinho de fora da diversão)

# 2: Bárbara 'Black Blocs' Paz


Dois fatos sobre semi-famosos: eles não perdem uma chance de aparecer e eles não têm noção do ridículo. Foi o que aconteceu com a Bárbara Paz, que resolveu dar uma de Nana Gouvêa e aproveitar o calor das manifestações para fazer um ensaio fotográfico com o tema Black Bloc. Foi desnecessário, foi ridículo, ou seja, a gente amou! Se inspirou nela? É só esquecer de tomar o remédio e tirar sua máscara do armário porque no Halloween ela é permitida!

# 3: girafa do Facebook


As girafas dominaram o Facebook. Todo mundo tem pelo menos um amigo que não consegue responder a uma charada idiota e trocou a foto do perfil pela imagem de uma girafa por três dias... ZzzZZZzzz... Então, já que o mundo é delas, leve as girafas para a festa também. Seja criativo e dê seu jeito de inventar uma roupa de girafa, vá desfilar seu pescoção por aí e não se esqueça de fazer muitas charadas para animar a galera... E se for sair de casal, seu par pode ir de peixinho do Orkut, vai ser lindo!

# 4: Nicole, a fantasminha camarada


Walcyr Carrasco tinha uma história com potencial nas mãos, mas por vingancinha boba (a crise do “não vou raspar o cabelo”), matou a Nicole, deixou uma parte da novela sem função e acabou com o melhor casal daquela novela sem graça (Félix, obrigada por existir!). Para humilhar ainda mais a menina (precisava disso?) ele a fez ficar aparecendo como um fantasminha digno de Gasparzinho, o que dá muita vergonha alheia! Essa fantasia dá um pouquinho mais de trabalho: você precisa de um vestido de noiva, uma lâmpada para estar iluminada e um ventilador para seu cabelo estar sempre voando...mas vale pelo impacto! Principalmente se o seu ex estiver na festa!

# 5: raposa 


O cão faz woof, o gato faz meow e você pode fazer hatee-ho com a fantasia da raposa do clipe "The Fox (What Does The Fox Say?)". E como o negócio aqui no Décimo Andar é responsa meu, nós vamos te ensinar a fazer a fantasia, em apenas três passos:
: gering-ding-ding-ding-dingeringeding
: fraka-kaka-kaka-kaka-kow
: A-hee-ahee ha-hee
Fácil, né? Só não se esqueça de jacha-chacha-chow e você estará pronto o/.


Agora ninguém tem mais desculpa para não curtir o Halloween, hein! E você? Qual será a sua fantasia? Conta pra gente nos comentários. 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

"Depois da tempestade, vem a matéria de enchente",  " Quem nada deve com certeza não é jornalista",  "Em redação que tem estagiário bonitinho, jornalista cultural caminha de costas" e "Quem indica amigo é". Estes "provérbios jornalísticos" podem ser encontrados no blog Desilusões Perdidas.  Lá também levamos alguns tapas na cara que nos lembram como é a profissão de jornalista em uma série de postagens sarcásticas e bem-humoradas sobre a carreira, feitas por Duda Rangel, um personagem criado pelos irmãos Anderson e Emerson Couto que vive desde 2009. O blog tem atualmente 75 mil visitas por mês.

Mas gente, é tudo status mesmo. Tudo ilusão. E a primeira coisa que acontece quando se entra na faculdade de comunicação é sofrer uma desilusão com a profissão. O mercado é ruim, não tem vaga, o salário é baixo, você vai precisar ter mais que dois empregos e viver explicando para a sua avó o porquê de você não trabalhar no Jornal Nacional, mas daí já era. O jornalismo é tipo "Caverna do Dragão", você pode até tentar sair, mas não consegue.  Ele te pega de jeito, você pode até falar mal, mas sabe viver sem. Além de ser apaixonante.

Os irmãos gêmeos então resolveram escrever  sobre as contradições sentimentais jornalísticas de forma bem humorada e viraram hit entre os coleguinhas de profissão. Os relatos dos prazeres e desprazeres do jornalismo são feitos por Duda Rangel, um jornalista que perde o emprego, a mulher e o rumo de sua vida que sem  dinheiro para fazer terapia e sem competência para o suicídio, decide criar sua página na web.  No ano passado, o blog virou  livro com o título " A Vida de Jornalista Como Ela É". Eu sou uma grande fã do trabalho. Em uma breve conversa, Anderson Couto falou para o Décimo Andar um pouco sobre o blog.

Como surgiu o Duda Rangel?
Anderson:  A gente queria fazer um blog de ficção e humor sobre o jornalismo. Assim, a gente tinha a necessidade de criar um personagem. E foi o Duda Rangel. O Duda é o que chamamos de anti-herói, o jornalista desajustado, ferrado na vida, mas que tem um charme especial. As situações descritas no blog são tão reais que geram muita identificação nos leitores.

Por que escrever sobre as desilusões do jornalismo? 
Anderson:  Na verdade, a ideia não é falar só das desilusões no jornalismo. É mostrar o lado bom e o lado ruim, comuns ao jornalismo e a tantas outras profissões. Queremos mostrar que é possível ser feliz sendo jornalista, apesar de todos os perrengues. O importante é ter os pés no chão. O Duda é um cara que se desiludiu com o jornalismo, mas que conseguiu renascer, resgatar o prazer pela profissão.

Quando perceberam que o blog ia se tornar um livro?
 Anderson:  A gente já tinha uma quantidade de textos bem grande quando começamos a pensar em adaptar o blog num livro. Isso ajudou bastante. Alguns leitores também sugeriram a publicação do livro. Temos ainda um fetiche pelo papel, pelo produto impresso. Por tudo isso, o livro foi publicado.

Há quanto tempo vocês atuam no jornalismo e em que áreas? 
Anderson:  Estamos no jornalismo há quase 20 anos. Já atuamos em muitas áreas. Nossa maior experiência é com jornalismo impresso diário. Trabalhamos no jornal O Estado de S. Paulo (Estadão) e escrevemos para várias outras publicações. Atuamos também em comunicação corporativa e como roteiristas de TV.

Qual a visão de vocês sobre a vida de jornalista? 
Anderson:   A  vida de jornalista não é fácil. Exige dedicação, perseverança, muitas horas de trabalho, estudos, leituras etc. E nem sempre o retorno financeiro é o esperado. Mas, apesar das dificuldades, é uma carreira fascinante. Traz muito conhecimento, contato com gente (o que eu acho sensacional), viagens etc. É uma experiência de vida. Se o jornalista tiver paixão por seu trabalho, tudo acaba ficando mais fácil e prazeroso.

Bem, e quem não conhece o trabalho de Duda Rangel, corre lá no blog para conferir. Lá também é possível adquirir o livro. 

domingo, 27 de outubro de 2013




“A cultura pop estava na arte. Agora a arte está na cultura pop, em mim”. Essa frase nada humilde é um verso que compõe o hit “Applause”, primeira música de trabalho do novo disco da Lady Gaga. Apesar de ainda faltarem algumas semanas para o lançamento oficial do quarto disco, intitulado “Artpop”, a ‘mother monster’ vem usando e abusando de seu poder midiático para promover esse, que segundo ela, é o melhor trabalho de sua carreira. “Pô, Rafa, todo cantor diz isso quando está prestes a apresentar um novo CD”, você, leitor sagaz, deve está dizendo agora. Mas, neste caso, é diferente: a promoção do compilado está sendo feita como se, de alguma forma, fosse revolucionar o mercado, ou como disse a própria, junto com sua equipe criativa ‘House Of Gaga’, “iniciar uma nova era na indústria musical”. 

É um plano bastante pretensioso e, claro, gera muita expectativa com o que está por vir. Esse é exatamente o ponto do receio: e se não for tão bombástico assim? Enquanto não vestimos as nossas togas neon e pegamos o nosso martelo prateado para dar a sentença desse caso pop, podemos correr pelas beiradas “boderlines” só os inteligentes vão sacar e ponderar com o que temos até o momento.

“Applause” chegou às paradas e ficou em primeiro lugar em muitos países, apesar de ter dividido o holofote com “Roar” da Katy Perry (essa guerra fria, inclusive, foi a inspiração para o próximo episódio de Glee). Para a divulgação do single – e também dessa nova fase -, Gaga abriu o Video Music Awards desse ano e, enquanto entoava os versos da canção, ela foi recuperando sua estética que o mainstream abraçou desde quando ela chegou ao mercado: primeiro, os cabelos curtos e casacos de ombreiras da era “The Fame”, depois a peruca em que usou em sua “The Monster Ball tour”, até chegar ao ápice, vestida de “Venus”, da obra renascentista “O Nascimento de Venus”, de Botticelli; considerada por muitos como a perfeição da arte. Nesse contexto, a cantora quis dizer que toda a trajetória por qual passou, a trouxe para esse momento: o seu apogeu.
(VMA 2013)




Pelas performances que ela vem executando, um visual mais “clean”, menos estranho, estão dando o tom das apresentações. Além do primeiro hit, duas outras boas surpresas já soaram oficialmente em nossos ouvidos: “Do what you want”, que foi lançado como música promocional, mas fez tanto sucesso que acabou se tornando o segundo single do disco (também graças a participação do R. Kelly); e “Venus”, uma ode ao poder feminino.  A própria Gaga, quando estava pensando em escrever algo sobre o assunto, pediu que “todos aqueles que tivessem um pênis saíssem da sala”. A música soa estranha em um primeiro momento, diferente de “Do what you want”, que é amor à primeira vista.

Está claro que a ideia é fazer pop de uma forma adversa a que o mercado está fazendo no momento. Outro ótimo exemplo disso é a música “Aura” (além de mim, a Vanessa também adora). Também vale ressaltar que os vocais dela estão com uma qualidade superior aos outros álbuns, que já eram ótimos – ela apresentou outras canções novas do Itunes Festival, em agosto.

Mesmo com todos esses pontos positivos, somados à experiência “ARTOPOP”, que, segundo ela, irá misturar “tecnologia, arte, música e moda” será mesmo, bitch,  será suficiente para iniciar uma nova era na indústria musical?

Além do mais, o refrão da faixa-título do álbum diz algo como “nós poderíamos pertencer um ao outro (ART (e) POP”. A música é ótima, mas essa coisa de juntar arte e música pop, como se fosse a primeira na vez na história, pode soar como arrogância.

De qualquer forma, “ARTPOP” tem todo o potencial para ser o melhor álbum de Lady Gaga. Nesta história toda, talvez o único engano seja a Lady Gaga querer promover um rebuliço no mundo pop que, talvez sem saber, ela já protagonizou nos anos de “The Fame” e “The Fame Monster”.

Qual você gosta mais:


ou


Queremos saber!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Quem manja dos paranauê da cultura de internet não pode perder o youPIX que começa nesta sexta-feira, dia 18, no Rio. Reunindo palestras sobre as novas tendências da web em dois dias, o evento acontece no  Centro Cultural Ação da Cidadania (um galpão foda que fica ali na Av Barão de Tefé, 75, no centro da cidade). O youPIX contará com as ilustres  presenças do Bonde das Maravilhas, Bonde das Bonecas, Away, Dilma Bolada, Mídia Ninja, Galera do Omelete e  Ben Smith, editor-chefe do Buzzfeed.

E, o Décimo Andar não poderia ficar de fora, não é mesmo? Montamos uma agenda do que é imperdível, mas a programação completa você encontra nos site do youpix. Caso role conflito de horário com algo que você queira muito ver, torça para que a gente tenha acompanhado a sua segunda opção e consiga te contar o que rolou. As palestras são divididas nos espaços Palcão, Hub dos Paranauê e Quadradinho de Hub. Tem também o espaço Sebrae Like a Boss para os que desejam virar empresários da internet. 

Dia 18: 

O evento vai rolar das 13 às 23h.


14h00 – 15h00 | Para tudo! Manual do Youtuber: do conteúdo à monetização (Hub dos Paranauê)
Curadoria: Paramaker
A cada minuto, 72 horas de vídeos são upados no Youtube. Como fazer um conteúdo melhor do que o do youtuber do lado? Como saber se o roteiro vai funcionar? Qual é o timing de edição para Internet? E como fazer uma bela produção, digna de Netflix, com rapidez e qualidade? Compareça e confira as dicas da Parafernalha sobre tudo isso e mais um pouco. Uma das empresas mais divertidas (e promissoras) da Internet.

15h30 – 16h30 | Crowdfunding: descubra o poder do financiamento coletivo e ponha sua ideia em prática (Quadradinho de Hub)
Curadoria: Você no Palco
O mercado do crowdfunding (ou financiamento coletivo) no Brasil movimentou cerca de R$7 milhões em 2011 e 2012! Serão analisados os casos de maior arrecadação do país nas categorias de quadrinhos, literatura, música, cinema, entre outros.
Com Pedro Duarte (editor do Bacanudo), Dorly Neto (criador do Benfeitoria) e outros convidados que serão confirmados. 

18h30 – 19h30 | Candy Crush, apps, seriados, celular: os vícios comportamentais da nova era (Hub dos Paranauê)
Curadoria: Campus Party
Com Nick Ellis (editor do MeioBit), Alexandre Inagaki (blogueiro e consultor em mídias digitais), Mariana Rocha (criadora da página Candy Crush da Depressão), Raphael Zaremba (Psicólogo, Coach e estudioso da vida digital) e mediação de Fabrício Yuri Vitorino (editor-chefe do TechTudo).

18h30 – 19h30 | O jovem e o futuro do entretenimento (Palcão)
O jovem é digital e participa ativamente dessa cadeia produtiva. Nesse novo cenário, quais são os novos paradigmas de criação e distribuição quando se fala em conteúdo pra esse tipo de público?
Com Luiz Calainho (empresário com negócios em entretenimento, web, conteúdo, música e mídia), Federico Goldenberg (Gerente de Parcerias Estratégicas do Youtube Brasil), Felipe Neto (youtuber e founder da Parafernalha e Paramaker),Mauro Bedaque (atualmente Area Digital Manager Latin America na Red Bull e antes Diretor de Conteúdo Digital na MTV Brasil), Tiago Worcman (Vice-Presidente de Conteúdo e Programação da MTV Brasil) e mediação de Manu Barem (editora do youPIX).

20h00 – 21h00 | internacional -> Ben Smith, editor-chefe do Buzzfeed
Como o conteúdo se tornou social, mobile e global? (Palcão)


Facebook, Twitter e a web social estão maduras e o conteúdo se espalha mais e mais rápido do que nunca. O que esperar de um mundo onde ser o dono de gráficas ou TVs importa cada vez menos e onde criar conteúdo que as pessoas adoram compartilhar é o segredo do sucesso? No youPIX, Ben falará sobre a nova onda de inovação na mídia, porque as coisas viralizam e colocará um pouco de luz sobre uma cultura de internet social e global, bem como sobre os planos do BuzzFeed para o Brasil.

20h00 – 21h00 | Live Retrospectiva da Cultura Pop 2013 (Hub dos Paranauê)
curadoria: Omelete
Quais foram os fatos mais marcantes e controversos da cultura pop em 2013? Erico Borgo (fundador do Omelete), André Gordirro(jornalista e crítico de cinema, colaborador da revista Preview) e Matheus Souza(cineasta e diretor, autor de “Apenas o Fim) farão uma retrospectiva ao vivo do que você deveria ter visto sobre game, tv, música, cinema e quadrinhos em 2013.


21h30 – 22h30 | youPIX apresenta… Não Salvo Ostentação Awards 2013 (Palcão)
Premiação do Não Salvo com  presença confirmada do Bonde das Maravilhas (vai treinando o Quadradinho de 8), MC Garden, MC Tabajara, MC Formiga, a bandida MC Mayara, MC Siri e mais uma galera.

Dia 19

O evento rola das 11h às 20h.


11h00 – 11h40 | Duelo de Perguntas: Dilma Bolada vs Harpias (Palcão)

12h30 – 13h30 | SOS Blogger (Quadradinho de Hub)
Curadoria: Você no Palco
Palestra com Bárbara Alcântara (comunicóloga e designer), Débora Alcântara (relações públicas) e Julia Alcântara (designer de moda), criadoras do site Tudo Orna

14h00 – 15h00 | Playlist: A nova estética do funk (Hub dos Paranauê)
curadoria da Agência Dharma
Dois dos maiores diretores de clipe de funk do Rio de Janeiro,  vão apresentar pra galera do youPIX uma seleção dos seus principais vídeos e referências.
Com Rafael Dragaud (diretor de programas da TV Globo há mais de 15 anos, co-fundador da Central Única de Favelas, diretor do Conexões Urbanas, do AfroReggae e o roteirista de 5 x Favela) e San Diego (fundador da produtora “Artistas da Rua” e que representa uma nova geração de moviemakers do rio que já produziu clipes com milhares de views na internet).

14h00 – 15h00 | Protestos e redes sociais – a mudança de poder da mídia (Palcão)
Qual a influência que as redes sociais, mídias alternativas e a mainstream media tiveram na construção da opinião e na disseminação da informação durante os protestos recentes? De que maneira impactaram a maneira como vamos consumir e distribuir informação?
Com Pedro Dória (Editor Executivo de Plataformas Digitais do jornal O Globo),Rodrigo de Almeida (editor do portal IG), Alexandre Inagaki (jornalista, blogueiro e consultor de mídias digitais), Rafucko (videomaker e manifestante, chamado por Caetano Veloso de Cohn-Bendit de 2013), membros da Mídia Ninja do Rio e mediação de David Butter (jornalista e produtor independente com passagens pela Globo e G1).

15h30 – 16h30 | O Funk e a Web (Palcão)
À margem do sistema tradicional de divulgação e mídia, o funk encontrou na web o seu canal principal de difusão e distribuição. Sem plástica e aparatos midiáticos, o sucesso que artistas de funk fazem no Youtube é orgânico, e trazem a medida exata da popularidade de cada um: milhares e milhares de views. Qual a influência que a web tem hoje no mundo funk e vice-versa?
Com Dinho França (fundador da agência Dharma e do Funk You), Renato Barreiros (diretor do documentário Funk Ostentação), Dieddy (produtor musical da Lek Produções e empresário d’Os Leleks), Sany Pitbull (dj, produtor musical, empreendedor social e coordenador do Carioca Funk Club) e mediação de Júlio Ludemir (escritor e co-criador da Flupp e da Batalha do Passinho)

17h00 – 18h00 | internacional -> Jack Vale, o maior prankster do Youtube (Palcão)
oferecimento: Fullscreen


No youPIX, Jack vai contar como é seu processo de criação e os passos que o levaram a se tornar um dos maiores youtubers americanos. 

18h30 | Não Salvo entrevista…. MC Formiga,  MC Maromba e Bonde das Bonecas (Palcão)

Curtiu? São apenas sugestões..
Bom youPIX galera!






domingo, 13 de outubro de 2013

WARNING: Esse post contêm ódio, mas muito ódio contra essas crianças e pré-adolescentes imbecis que habitam o maravilhoso mundo das séries.

Elas podem usar drogas, incendiar casas, matar pessoas ou até viajar entre mundos, mas uma coisa sempre terão em comum: elas atrapalham TUDO! Ahhh essas criancinhas fofas, que com seus sorrisinhos angelicais sempre arranjam uma maneira de tirar o foco da trama principal, criar histórias odiosas e irritar, sempre irritar. Então, para mostrar todo nosso amor por essas criaturinhas maravilhosas, o Décimo Andar celebra o dia das crianças com uma lista com os anjinhos mais chatos do mundo das series. Vem com a gente, porque hoje é dia de odiar, bebê:


Amanda criança (Revenge): Lá está você vendo Revenge, com fones de ouvido, toda feliz quando de repente, na abertura, tem aquele grito estridente daquela criança escrota também conhecida como mini-Amanda-futura-diva-vigantiva-Emily-Thorne. Só isso já é o suficiente para fazer você odiar aquela criança com cara de sonsa. Se ela fosse um pouco mais carismática durante os flashbacks da série você ainda teria, pelo menos, pena da menina que quase foi morta pela mãe e teve o pai acusado injustamente de terrorismo. Mas não, ela é irritante demais e em nada lembra nossa querida Nin...ops Emily!


Brick (The Middle): Ok, ele é engraçadinho e eu adoro The Middle, mas não dá. Ele me lembra um pequeno robô que fica repetindo tudo que fala. Ele é estranho e não de um jeito cool! Sempre dá problema, não consegue resolver nada sozinho e coloca a mãe sempre em alguma confusão!
Chato **sussurro para mim mesma** chato!


Carl (The Walking Dead): Agora nem mini Amanda e nem Brick juntos são tão chatos como o Carl. Jogue a primeira pedra quem nunca torceu para que um zumbi comesse aquela criança dos infernos (tô calma, tô calma). Durante a primeira e segunda temporadas da série, sumia o tempo inteiro e se colocava um perigo pelos motivos mais estúpidos. Sabe aquela criança que acha que é adulto? É ele! Na terceira temporada melhorou um pouco (um pouco é a expressão chave aqui), mas agora está caminhando para se tornar um pré-adolescente rebelde com raiva da vida. Carl, você está no meio do apocalipse zumbi, ninguém tem tempo para isso! 



Joffrey (Game of Thrones): E por falar em criança dos infernos, quem aí também não entende como o clã dos Starks está praticamente extinto e o Joffrey ainda vive? Ele conseguiu exatamente o que todos na série parecem querer, o Trono de Ferro, e ele até teria o seu mérito se fosse um Rei malvado, mas ele é apenas uma criancinha sádica, covarde e ridícula. Está apaixonado(a) pela sua irmã(o)? Pense em Joffrey. George R. R. Martin, tá esperando o que?


Henry (Once Upon a Time): "Emma, Emma, existe mágica no mundo! Precisamos ser corajosos! O bem sempre vencerá o mal! A luta não pode pa"-- TÁ BOM, CACETE! Todo mundo já entendeu que você acredita em magia e mimimi, get over it. Sua mãe verdadeira não te quis, sua mãe adotiva é a Rainha Má, seus avós são Branca de Neve e Encatando e você não tem amigos... Henry, you never had a chance.



Dana (Homeland): Se existe uma ímã para merdas, esse é Dana. A menina não deu sorte e desde o primeiro episódio só se meteu em roubada. Drogas, atropelamentos, relacionamentos destrutivos, suicídios... essa aí já tem cadeira cativa na cadeia ou no necrotério, o que vier primeiro. By the way, você é uma chata do car*lho e só serve para atrapalhar a trama principal.

Mas como nem tudo são espinhos, resolvemos fazer também uma lista com as crianças mais legais das séries:



cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri...cri



É isso aí :D.  Concorda? Discorda? Quem você acrescentaria nessa lista? Comenta aí.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013


Do "Blue jeans" da Angélica ao "Ilariê" da Xuxa; do "Oh my God" do Usher à "Single Ladies" da Beyoncé; de "Ghost love score" do Nightwish  ao "Sweet child of mine" do Guns... Não importa o gênero musical — nem se o som é bom ou ruim —, ele sempre estará por lá: seja para dar uma bossa à música, ou simplesmente para cobrir uma parte que não haja letra. Os "oh oh oh's" são eternos e podem ser escutados em uma gama incontável de tons, timbres e variações. Particularmente, eu os adoro! Então, já que quase ninguém faz jus à importância deles na nossa vida e no nosso MP3 (#pobres) e Ipods (#rhykos), eis a homenagem do "Décimo Andar":  O TOP FIVE "oh oh oh's" do mundo da música. Pegue os fones de ouvido e cante. Afinal, "oh oh oh" não é, assim, tão difícil de decorar.

–——> Posição 5: Till The World Ends - Britney Spears
A música foi um dos grandes trunfos do último disco da princesinha do pop, intitulado Femme Fatale. Na música, a mensagem do refrão é tocante e profunda: "galera, dance até o mundo acabar". Acho digno, já que se é para sucumbir no apocalipse, que seja arrasando em uma pista de dança! Interessante é que o "oh oh oh" é a parte MAIS legal da música, e não precisa esperar muito para ele chegar: as sequências monossilábicas repetem umas quarto vezes, em quase quatro minutos de música.


–——> Posição 4: Geração Coca-Cola - Legião Urbana
Quem é "filho da revolução e burguês sem religião" sabe do que eu estou falando. O único brazuca da nossa listinha está longe de fazer feio. Essa é a música perfeita para registrar, bêbado, épicos momentos com uma roda de amigos no karaokê mais próximo de você. Afinal, quando escutamos essa música, viramos rebeldes (sem causa, é verdade) e o "oh oh oh" extenso que vem após o segundo refrão, dá a sensação de entrar em guerra contra O Sistema, seja ele qual for, até o operacional do celular está valendo.



–——> Medalha de Bornze: Livin' on a Prayer - Bon Jovi
Realmente é difícil escolher uma música, neste contexto, dentro do repertório desta banda: eles são mestres em "oh oh oh's" e, às vezes, levam as canções para outro nível, encaixando um "na na na" aqui e um "na na na" acolá. Levando em consideração o extenso leque de opções, acho que a melhor pedida é "Livin' on a prayer". Nesta música, o Jon façam uma reverência, ele merece eleva o "oh oh oh" para um tom que só a Mariah Carrey conseguiria chegar. Além disso, é um CLÁSSICO e já faz parte, na minha opinião, do cancioneiro mundial.


–——> Medalha de prata: With or Without You - U2
Quando essa música chegou às rádios e ficou em primeiro lugar nas paradas, esse camarada que vos fala nem tinha nascido ainda — melhor, o Bono tinha um ar de rockstar mais latente, diferente da postura "vamos defender os pobres e oprimidos" que ele apresenta hoje. Apesar do tempo, essa é uma canção que o U2 sempre recupera em suas TITÂNICAS turnês em estádios. E quando as multidões os acompanham no "oh oh oh" é fácil enxergar porque a música merece a segunda posição. No começo, "With or without you" começa grave, mansa. Mas esse é apenas o prenúncio da explosão, num tom respeitavelmente alto, que os "oh oh oh's" são entoados, em coro. Eu adoro!


–——> Medalha de OURO: Fear Of The Dark - Iron Maiden
A campeã da nossa listinha não poderia ser outra. Duvido que alguém não saiba cantarolar o "oh oh oh" do início e do fim da canção. Desde 1992, quando o disco homônimo foi lançado pela banda, gerações de adolescentes e "velhoscentes" (acabei de inventar) colocam esse hit do heavy metal no altar das grandes produções. Tudo isso temperado com a puta presença de palco e voz que o tio Bruce Dickinson (o cara ainda pilota avião, acredita?) tem. Ah! Vale lembrar que o "oh oh oh" é incrível, mas a narrativa da letra (um peregrino solitário e complexado, que tem medo da escuridão, já que algo sempre o ronda). Para coroar a vitória, faço o convite para apertar o play no vídeo e ver o estrago que esse rock causa, quando tocado para multidões. Neste caso, uma multidão carioca.

Então, gostaram da lista? Sim? Não? O que poderia ser incluído nela ou retirado dela?

quinta-feira, 10 de outubro de 2013


O diretor Nicolas Winding Refn passou por momentos difíceis quando sua mulher engravidou. Na época, o fofo sentiu muita raiva e violência dentro de si e não sabia como liberar esses sentimentos. Então, ele teve uma ideia de como fazer isso e, ao mesmo tempo, trazer ao mundo algo desnecessário e sem sentido. Assim nasceu o filme "Apenas Deus Perdoa" (Only God Forgives, no original). É sério! Essa história é verdadeira


Esse lindo filme, fruto de sentimentos tão maravilhosos, conta a história de Julian (Ryan Gosling), um cara com sérios problemas familiares, dono de uma academia de luta/negócio de drogas em Bangcoc. Nas horas vagas, Julian vai a uma "casa de entretenimento", para ver Mai (Yayaying Rhatha Phongam... sério, esse é mesmo o nome da atriz) dançar e se masturbar. Em uma bela noite, seu irmão Billy (Tom Burke) estupra e mata uma menina de 16 anos. Por que? Existe algum trauma ou ele é apenas um porco doentio? Não interessa. Cabe ao público imaginar.

Para trazer justiça, o policial Chang (Vithaya Pansringarm) obriga o pai da menina a matar Billy e depois corta o seu braço. O braço do pai da menina. Não o de Billy. Billy já virou carne moída. Para levar outro tipo de justiça, a mãe de Billy vai para Bangcoc e pede que Julian vingue a morte do irmão. Com uma boa dose de violência gratuita, os dois lados da moeda se enfrentam e buscam a tal da justiça. Ao redor desse embate, temos os relacionamentos estranhos de Julian e Mia i touch myself e Julian e mamãe incestuoso.

Ok, até aí, no papel, não parece tão ruim. Mas o filme cai para o lado do "vamos dar as mãos e ser cults" com loooongas longas cenas sem diálogos, closes desnecessários e muito nada, em uma grande sequência de nada. Só para ter uma ideia, Ryan Gosling tem apenas 22 falas durante o filme e uns 40, 50 minutos de puro silêncio (não, eu não contei, eu pesquisei). E parece que toda a vez que o filme não tem para onde ir, surge alguém cantando uma música aleatória.

Fica difícil não sair do cinema com a sensação de "e daí?", "qual é o propósito desse filme? deixar todos com o sentimento de raiva e violência?". Em entrevistas, o diretor fala muito de sua visão de Deus e como Chang é espelhado nessa concepção, mas isso não é transmitido para o público através do filme. O policial - o Anjo da Vingança - só consegue arrancar risadas do cinema com suas apresentações e sua espadinha malvada. Bitch, please, Beatrix Kiddo would kick your f*cking ass. Não, Deus não salva e nem Ryan Gosling.

Conclusão: recomende esse filme para todos que você odeia.

domingo, 6 de outubro de 2013


Quem foi à sessão de ontem de "Obsessão" (The Paperboy) teve uma grande surpresa: o diretor do filme, Lee Daniels, "invadiu" a sala, apresentou sua produção ao público e sentou para assistir ao filme, que traz um show dos atores Matthew McConaughey, John Cusack, Zac Efron e Nicole botox Kidman.

(pausa para admirar o Zac Efron)

"Obsessão? Aquele filme com a Beyoncé?" NÃO! Em "The Paperboy", o estranho e NOJENTO Hillary Van Wetter (John Cusack, muito, tipo MUITO bem no papel) é acusado e condenado à cadeira eletrica por assassinar um policial. Para investigar o caso e descobrir se Hilary é mesmo culpado, o jornalista Ward (Matthew McConaughey, muito, tipo MUITO bem no papel) volta a sua cidade natal e monta um escritório temporário na garagem de casa, com a ajuda da sua mais nova equipe: seu companheiro no jornal, Yardley (David Oyelowo), seu irmão mais novo, Jack (Zac Efron, muito, tipo MUITO bem no papel) e a prostituta/noiva de Hilary, Charlotte (Nicole Kidman, muito estranha e esticada).

Logo de cara, Jack se apaixona por Charlotte, enquanto Ward parece desconfiar que Hilary nao é o verdadeiro responsável pela morte do policial. Como ninguém na cidade parece interessado em ajudá-los, eles precisam investigar as pistas dadas pelo próprio Hilary, que está mais interessado em transar - de qualquer maneira possível - com sua noiva do que sair da prisão. A partir daí, a história se desenrola, apoiada, principalmente, nas cenas chocantes e nas atuações dos atores. 

As primeiras cenas de Matthew McConaughey parecem como todas as outras do ator: aquele personagem fanfarrão, relax e que está sempre mordendo algum palito. Quando descobrimos mais sobre Ward, vemos também a evolução para um lado mais sério, que tem fim nas duas cenas mais chocantes do filme. Do outro lado das grades, esquecemos que John Cusack é um ator, porque no filme ele É um prisioneiro nojento, completamente insano, que não parece nem um pouco inocente. Já Nicole Kidman não impressiona muito. Não que ela esteja ruim, não não. Tirando o fato de que ela está muito estranha e toda cheia do botox, ela está bem na pele de Charlotte, apenas não tão memorável como seus companheiros. Zac Efron....

(pausa para admirar o Zac Efron)

...está muito longe do menininho libera, libera de "High School Musical" ou "17 Outra Vez". Tudo bem, durante a maior parte do filme, Zac interpreta um jovem apaixonado, mas no final, ele parece uma pessoa completamente diferente, como se o ator também estivesse, naquele momento, perdendo sua inocência. E, claro, não prejudica em nada o fato de que ele passa 80% do filme de cueca branca.

(pausa para admirar o Zac Efron) 

Então, prepare-se para as cenas fortes e vá ao cinema conferir "The Paperboy". Mas, calma, antes veja aqui algumas curiosidades sobre o filme:

1. Nicole Kidman substituiu Sofia Vergara (a Gloria de "Modern Family)
2. Tobey Maguire foi escolhido para interpretar Ward, mas desistiu por conflitos na agenda
3. Alex Pettyfer ("Eu Sou o Número Quatro") era a primeira escolha para o papel de Jack

(pausa para admirar o Zac Efron)
(thank God for second choices)

4. Mariah Carey canta a música tema do filme, chamada "Mesmerized". Vale lembrar que a cantora participou de "Preciosa - Uma História de Esperança", também do diretor Lee Daniels.
5. Pedro Almodóvar ("A Pele Que Habito") foi convidado e pensou seriamente em fazer de "The Paperboy" seu primeiro filme todo em inglês.

(pausa para admirar o Zac Efron)

Ok, agora sim! Pode correr para o cinema. E lembre-se: fique ligado no Décimo Andar para mais postagens sobre o Festival do Rio 2013.
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