sábado, 3 de agosto de 2013


"Pre-pa-ra! Que agora é hora do Show das poderosas" Difícil imaginar alguém parado quando a sirene do hit mais bombado do momento (ok, esse é o hit do momento há alguns meses) começa a tomar forma, dando as boas vindas para o timbre não tão poderoso, mas doce de Anitta. A garota que há poucos anos se tratava de uma moradora de Honório Gurgel (subúrbio do Rio), hoje dita moda, cria tendências, é mania entre adolescentes, lota casa de shows e, pasmem, vende discos.

Até pouco tempo, Anitta, de 20 anos, era figura conhecida dos palcos cariocas - ela foi MC da "Furacão 200". Ao assisti-la no palco, sua atual empresário teve a ideia de ouro em transformá-la em uma 'popstar-funkstar', moldando seu repertório de forma a chegar mais longe do que os limites cariocas. Nossa, deu certo! Não existia nada no mercado parecido com ela há anos: Kelly Key, com aquele vibe de menina sensual que maltratava os corações dos marmanjos está fora da música; e Luka que, mais ou menos, partilhava do mesmo segmento foi engolida pelo anonimato, depois de dois sucessos "Tô nem ai" e "Porta aberta". A diferença é que Anitta, a meu ver, estava melhor assessorada para cobrir e dominar essa lacuna da indústria fonográfica.

O frescor de uma nova estrela em ascensão, que incorpora elementos  de divas internacionais como o Stilleto - dança muito explorada por divas como Beyoncé, em que coreografias sensuais são criadas em cima de saltos, trabalhando postura e equilíbrio.  Isso com a ginga carioca, as belas curvas da moça e com músicas que grudam igual a chiclete são um prato cheio para o mainstream abraçar a novidade como um filho pródigo.


As redes sociais e as constantes notícias que falam da jovem são outros fatores que, claro, auxiliam a tarefa em prol de deixá-la ainda mais presente no cotidiano dos internautas. Além disso, tem o fator "morde e assopra" - essa postura que mistura uma ninfeta com garota de família, duplo sentido em suas canções e até uma dose de exaltação do poder feminino em detrimento de pobres coitados como nós (escute "menina má" e "meiga e abusada", que estará ainda mais claro o que eu quis dizer). Não se pode esquecer do nome: Anitta. Na verdade, Anitta se chama Larissa, mas quis ser Anitta por causa da "Presença de Anitta" (aquela jovem encantadora da dramaturgia que, mesmo casta #not ficava mais despida do que qualquer outra coisa. José Mayer que o diga)...

É difícil saber se essa onda vai durar longos anos ou sem em 2015 neguinho vai se perguntar "Anitta who?". O fato é que como a própria já disse em entrevistas, a "ideia é aproveitar o momento do auge". Nisso eu concordo com ela. Então, Ani (sou íntimo), mesmo que por hora, continue cantando, dançando e sensualizando daí, que a gente curte o seu som e dança daqui.

VAI, GALERA: "solta o som que é pra me ver babando".. Ah, não, é "dançando"; "babando" é depois.


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Um comentário:

  1. Como foi dito no próprio post , ela aproveitou uma brecha do mercado.

    Não tinha uma cantora no estilo que está sendo apresentado por ela na atualidade.

    E claro ela tem uma equipe de profissionais de alta qualidade.

    Abraços!

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