segunda-feira, 27 de maio de 2013


A Lívia era ruim, mas, desde Av. Brasil, nós aprendemos a gostar dos péssimos!Tudo bem, confesso que seringadas no pescoço e o gerenciamento do tráfico internacional de seres-humanos já deve garantir a entrada da personagem no inferno. Apesar disso, é está claro que nos tornamos mais exigentes: não basta conseguir um ticket com louvor para as obscuras terras de sofrimento eterno, o passe precisa ser V.I.P (lê-se: very important people), com celebração de diabetes e mais o que tiver  direito. Graças a Deus religion irony, nossos corações sedentos por mentes doentias e vilões que coloquem mocinhos no chinelo ganharam, desde semana passada, um ótimo alento, que, inclusive, já ganhou as bençãos e aprovação da Carminha, a maior DIVA do segmento maligno. Para desligados e alienados que ainda não sacaram sobre quem eu estou falando, não tem problema; trava-se da também DIVA Félix, personagem de Matheus Solano em "Amor à Vida", a nova trama das 9.

O sucesso do personagem não é por acaso, basta analisar todos os fatores positivos que envolvem a empretada para chegar ao denominador comum: sucesso. Primeiro, uma boa história; segundo uma sinopse não-clichê do vilão, além da mavaldeza aflorada, adicionar problemas familiares e tratar a questão gay de forma bem-humorada, com contornos sérios - fala-se muito em armário, trejeitos, preconceito, que fomentam a discussão e o burburinho. Com um cenário desses, ainda ter o talentoso Solano para dar vida a esse camarada eleva ainda mais a qualidade da trama.



Em suma, Félix roubou a cena. Já no primeiro capítulo, o lobo em pele de cordeiro veio à tona, quando, motivado por  por extremo ciúme,  ele ("sem querer") revelou à  irmã que era adotada. Isso, reitero, sem ter a mínima certeza do fato. A pobre até tentou argumentar que até o seu cabelo era parecido com o da mãe, mas o vilão veio e deu o xeque-mate: "Palloma, que besteira. Minha mãe já pintou tanto o cabelo que nem ela sabe qual é a cor original". Esse era apenas um prelúdio do que estava por vir

Personagem gay, ainda não assumido, Félix não economiza nas charmosas desmunhecadas. Ao ver a irmã desacordada, em um banheiro de um bar sujo, com um bebê recém-parido no chão, uma reação de horror impera nas feições do ator. Engana-se, porém, quem acha que o fato se deu pelo mar de sangue, perigo e sarjeta a qual Palloma estava submetida. Ele achou, simplesmente, a cena "Brega demais". E, como qualquer tio apaixonado pela pequena sobrinha, ele sequestra a menininha e a joga no lixo. Simples assim. Afinal, sentimentalismo barato é para os fracos.

Nem quando a esposa o pega tendo um caso com um fortão bonitão ele perde a pose. Na ocasião, Félix se explicou dizendo que "abriu a porta do armário para dar uma escapadinha. Mas, assim como ele saiu, ele iria voltar, trancar e jogar a chave fora." E não é que colou!

Poderia ficar enumerando as péssimas (e ótimas) qualidades do novo queridinho da teledramaturgia nacional. Apesar disso, recomendo vê-lo com os próprios olhos para compreender melhor o que estamos falando. E, com relação as maldades, não se preocupem, vem muita falcatrua, assassinatos e o que mais tiver direito por ai.


Ah, quanto o Matheus Solano interpretar um homossexual e, eventualmente, protagonizar um beijo gay não existe neura nenhuma. O ator já pintou e bordou  com o tema no longa "Novela das 8". Ficou curioso, então dá um play:

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Quando você gosta muito de uma série, é difícil vê-la indo por água abaixo. Se na 2ª temporada, Revenge não naufragou de vez, a vingança de Emily Thorne chegou muito perto disso. Como uma série que deu tão certo virou uma coisa absurda e sem sentido? O site BuzzFeed fez uma lista perfeita com 8 motivos que fizeram Revenge desandar de vez:
 
1. A mãe de Emily Thorne apareceu ... sem nenhuma razão

  
O final da 1ª temporada revelou que a mãe de Emily estava viva, e o seu retorno virou um dos momentos mais esperados da 2ª temporada. A notícia que Jennifer Jason Leigh (uma atriz muito famosa nos EUA) interpretaria a mãe só serviu para aumentar as expectativas. E então .... nada aconteceu. Ah, claro, ela parou de tomar seus remédios por um tempo e causou uma certa confusão, mas tudo foi esquecido no episódio seguinte. Sem mencionar o fato de que Leigh sempre pareceu meio louca, mas não de uma maneira divertida. Talvez tenha sido problema na direção ou o fato de que não deram muito para que ela pudesse trabalhar, mas ninguém sentiu falta de Kara quando ela deixou os Hamptons.
 
2. Emily amoleceu


Uma das coisas mais legais de Revenge era sua protagonista singular: nós torcemos para Emily, mas nunca sofremos de verdade por ela. Emily era uma máquina de vingança e tinha algo realmente legal em um personagem que não era motivado por amor ou poder, mas por vingança. Mas então, na 2ª temporada, nós vimos Emily chorar. E muito. Ela desmorou nos braços de Aidan, sentiu falta da mãe e, o pior de tudo, ela duvidou do seu plano de vingança. Pode ser que não seja fácil continuar gostando da heroína fria e calculista da 1ª temporada, mas, pelo menos, ela era muito mais desafiadora do que a versão caída que ganhamos na 2ª temporada.
 
3. Houveram conversas infinitas sobre a Iniciativa, sem nenhuma explicação sobre o que a Iniciativa realmente é


Quer dizer, eu meio que entendo. Talvez? Grande parte da 2ª temporada foi gasta com planos e confrontos contra a Iniciativa. Mas o que é a Iniciativa? Eles são maus e, de vez em quando, fazem coisas ruins - como derrubar aviões cheios de pessoas - mas os seus motivos são obscuros. Até certo ponto, isso é intencional, mas uma organização sombria só é interessante se tem algum contexto. Nunca há um objetivo final em vista: nós simplesmente temos que entender que a Iniciativa é um grupo de caras maus. E lá se foi qualquer complexidade que a 1ª temporada ofereceu.
 
4. Os irmãos Ryan deixaram a trama confusa


Como se Revenge já não fosse confusa o bastante, a 2ª temporada nos deu a totalmente supérfula história dos irmãos Ryan, dois homens com um plano de vingança. O pior de tudo foi que muito pouco foi explicado na hora, presumindo que o publico ficaria interessado, esperando a grande revelação. Mas tudo o que aconteceu foi que a maioria dos fãs ficou se perguntando porque os dois novos personagens estavam ocupando tanto espaço na tela. Emily já teve problemas o suficiente para manter o foco na 2ª temporada - a chegada deles só deixou tudo ainda mais lento.
 
5. Emily e Daniel brigaram e se reconciliaram, brigaram e se reconciliaram...
 

Daniel deveria ter morrido na metade da 1ª temporada, mas Revenge percebeu que eles tinham uma estrela (e uma bem lindona) em suas mãos. Manter Daniel na série foi bom, principalmente quando ele começou a descobrir mais sobre as mentiras de sua família e assumir um papel mais ativo na Grayson Global. Então porque colocar ele e Emily nesse romance 'vai e volta' de novo? Nós já sabemos que ela só está nessa por vingança, o que faz com que a coisa toda fique extremamente tediosa. Eles ficam bem juntos, mas é só isso. Preciso concordar com Victoria nessa: terminem logo.
 
6. Declan continua existindo
 

Desculpe, Declan. Por mais insignificante que ele fosse na 1ª temporada, Declan se tornou uma presença ainda mais desnecessária na 2ª temporada. Assim como Ashley - que, pelo menos consegue, ocasionalmente, um pouco de material interessante para trabalhar - ele é um daqueles personagens que a série parece esquecer que existe. E então, de repente, nós deveríamos nos importar que ele se transformou em um ladrãozinho e está preocupado que Charlotte vai abandoná-lo pelo meio-irmão de Amanda? Quando rumores apontaram que Declan seria a grande morte da temporada, os fãs torceram em silêncio. Se apenas soubéssemos que isso era bom demais para ser verdade.
 
7. Nolan perdeu sua essência
 

Assim como Emily, Nolan também amoleceu nessa temporada - e o caso dele pode ser ainda mais severo. O que aconteceu com o playboy bissexual que nos encantou na 1ª temporada? Um patético peão de Emily e um escravo apaixonado de Padma, Nolan foi de personagem favorito a um verdadeiro otário. Foi uma queda absurda: principalmente para os apaixonados pelo seu charme de menino rico e sua ambiguidade sexual. Enquanto tudo parece ser culpa de Padma - e vamos falar dela em um instante - Nolan é outro personagem que sofre por não ter muitas coisas para fazer. Sua função de lacaio de Emily ficou chato bem rápido.
 
8. A série nos forçou a gostar de Padma e a matou fora das telas
 

A única coisa mais irritante que o tempo que Revenge gastou com Padma, é como se livrou tão rápido dela. Uma morte fora das telas é um dos piores destinos na TV, e é um final fraco quando dedicamos tanto do nosso tempo procurando pela falecida. Pelo menos em The Walking Dead, que fez a mesma coisa com Sophia, nós conseguimos vê-la no ultimo minuto, como um zumbi. Mas Revenge nos deu um breve vislumbre do corpo de Padma, como se fosse para dizer "Nosso erro. Ela se foi agora." Nesse caso, você pode nos devolver todo o tempo que passamos assistindo a essa saga sem sentido? 
 
Você confere a matéria original aqui: http://www.buzzfeed.com/louispeitzman/where-season-2-of-revenge-went-so-very-wrong

A Sony exibe os episódios finais de Revenge às quartas, 22h.

sábado, 18 de maio de 2013

E depois de descobrir que o tempo de viagem do Brasil a Turquia é menor que da Pavuna a Central na linha  2 do metrô; que Maria Vanúbia não é bagunça e que o lance é voar ( Já que Glorinha mandou a gente fazer isso para entender tudo), finalmente Salve Jorge chegou ao fim. Já era hora de algo bom nessa história toda... o fim dela!! Mas vamos lá que tem muita coisa para pontuar...



Depois do fenômeno Avenida Brasil seria difícil mesmo Salve Jorge agradar. Todo mundo já começou assistindo de nariz torto, pois queria mesmo é Carminha divando de volta. Não bastasse isso, Glória Perez se esforçou muito para desandar essa trama. Começando pelo excesso de personagens, Glorinha precisa aprender que não dá para arrumar emprego para todos os amigos e filhos de amigos, porque assim a história demora muito a desenrolar, e muita coisa deixa de ter sentido e fica perdida no caminho, assim como alguns personagens que ficaram por aí. Na boa, alguém lembra do Miro? E a Cristiana Oliveira, onde se meteu?


Além disso, a antiga fórmula de Glorinha voadora  escrever sobre outros países, culturas e afins já saiu de moda há algum tempo. Isso já deu tudo o que tinha que dar, já temos cigano Igor gravado na memória.. então, Glorinha, vamos deixar isso de lado. 



Estando isso resolvido, vamos passar aos nossos queridos personagens. Como se trata de 150 mil pessoas no elenco, fica difícil falar muita coisa. Começando pelo casal principal, ele simplesmente não funcionou. Só serviu mesmo para Roberto Carlos arrecadar uma graninha no natal com as vendas de "Esse Cara Sou Eu". Théo e Morena simplesmente não tinham química e ele não era o cara (safado que traia as mulhé tudo). Tanto que por um momento da novela, o casal principal ficou sendo Ziah e a personagem da Cléo Pires que esqueci o nome.. é que é muita gente na novela, fica difícil acompanhar.

E o núcleo do mal.. ZzzzZZZ... O núcleo de vilões era formado por tantos esteriótipos quanto o núcleo favelado onde ninguém trabalhava, só fazia barraco, cuidava da vida alheia e ia para gafieira. Todo o bonde do mal era um forçação só. Vejo Carminha falando " Lívia não me representa!", pera lá neh.. essa história da seringa não deu para engolir. E a wanda que virou pastora com  a plaquinha " Feliciano me Representa", choquei seriamente!! 



Mas como nem tudo é ruim, temos destaques positivos. Giovanna Antonelli mandou muito bem e roubou a cena do casal principal com o seu ex marido paspalhão e ainda protagonizou o casamento do final da novela.  Que coisa neh, Théo e Morena nem para terminarem casando na Igreja de São Jorge. Aposto que o santo ficou meio xatyado, foi mais um esquecido durante a história, até agora não entendi o porquê desse título na novela, mas ok, to voando. No dia dele ninguém lembrou de São Jorge e quando chega no final.. nada!!

E voltando ao lado bom da história, Thammy Gretchen foi outra que soube aparecer. Conquistou o seu destaque, mostrou que sapatão não é bagunça (opa, não pera.. essa é a Vanúbia!), dançou conga e ainda virou contratada da Globo. Outra que se deu bem foi Bruninha Marquezine que conseguiu um namorado ryco durante a novela, e só. 

Finalizando, acredito que o grande destaque disso tudo acabou sendo Maria Vanúbia que ficou com o papel de diva da novela, e não teve para vilã nenhuma dessa vez e elas nem podem reclamar.. porque "Pi pi pi pi pi OLHA O RECALQUE!"! Entendam, Maria Vanúbia não é bagunça!!


Fora a Diva do Alemão que é brilho enquanto você é purpurina, o melhor de Salve Jorge foi a cobertura do Morri de Sunga Branca!! Na boa, gente parei de ver a novela faz tempo, só acompanhava pelo Morri e eles estão de parabéns! 

Agora vamos esperar por segunda-feira, pois a próxima novela já parece ser melhor, apesar de ter a Paola Oliveira que roubou o marido da Thaís Fersoza. Então, vou é continuar com saudade de Av. Brasil #voltacarminha #carminhadiva #caminhaémaisliviaémenas... Mas enquanto não rola, vamo lá genteeee.. vamo voooaaar!!!!!  Vooooaaarr!!!!!!!!


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Hoje é celebrado o Dia Mundial contra a Homofobia. Se você quer saber porque é só clicar aqui. Aproveitando a deixa, venho deixar uma dica minha para esse dia: a série Queer as Folk. Quem me conhece pessoalmente já me ouviu falando dessa série umas duas ou três (ok, talvez dez ou vinte) vezes.


 
A série da Showtime é tão apaixonante quanto realista. Exibida entre 2000 e 2005, ela abordou temas que ainda naquela época eram tabus: HIV, adoção de filhos por casais gays, casamento gay, direitos LGBT, preconceito, aceitação da família...enfim, diversos temas que simplesmente não eram nem comentados, muito menos exibidos e discutidos na televisão. 

Os dois personagens principais de QAF são Brian Kinney e Justin Taylor. Mesmo sendo completamente diferentes, os dois conseguiram formar um dos casais  mais incríveis que eu já tive o prazer de acompanhar. Não conheço uma pessoa que tenha visto a série que não coloque esses dois no TOP 10 melhores casais de séries. 

Sabem aquele cara fodão? Então, esse é o Brian, daqueles caras que todo mundo quer um pedaço (ou ele inteiro...rs). Egocêntrico, bem-sucedido, charmoso, ninfomaníaco e incapaz de manter uma relação. Até que um belo dia ele encontra o Justin, um menino de 17 anos, muito bonito e que ainda está se resolvendo com a sua sexualidade. O que deveria ser apenas uma transa de uma noite se torna um dos relacionamentos mais complexos e bonitos já mostrados na TV. A relação deles é boa parte do que a série é e eles protagonizam a maior parcela dos bons momentos de QAF.

Mas temos outros personagens que roubam tanto a cena quanto eles dois: 
Michael, o melhor amigo do Brian, que tem uma paixonite por ele; Emmet, o mais extravagante do grupo e Ted, aquele que está vivendo a crise da meia-idade e tem diversos problemas de auto-estima. Eles completam a "gangue" que está sempre junta seja na lanchonete da mãe do Michael, Debbie, ou na boate Babylon.  Esses são os dois principais pontos de encontro entre esses amigos e onde se desenrolam boa parte das histórias.

Apesar de ser uma série com enfoque nos personagens homossexuais masculinos, as mulheres tem presença forte em Queer as Folk também. O casal vivido por 
Lindsay  e Melanie é muito presente na vida deles, e são as grandes responsáveis por trazer Justin ao convivio deles quando o Brian ainda tenta fugir dele. Debbie representa aquela mãe que qualquer um - gay,hétero, bi, trans - gostaria de ter: ela sempre entendeu a sexualidade do Michael e apoiou, além de ser a mãezona do grupo todo.   Ainda temos a mãe do Justin, que vai aprendendo a lidar com o filho com o passar do tempo e Daphne, a melhor amiga de Justin.

Enfim, a série é sensacional! Ela abriu portas para todas as séries com a temática LGBT que surgiram depois, quebrou preconceitos e paradigmas, levantou questões relevantes para a sociedade nesse aspecto. E conseguia isso tudo sem ser apelativa ou clichezona demais. Óbvios, os clichês existiam mas não tomavam conta da série. 

Tenho algumas críticas a série, com certeza: o excesso de cenas de sexo nas primeiras temporadas (algumas eram muito importantes para a série, outras eram descartáveis); a falta de discussões como bissexualidade e transexualidade e, principalmente, a falta de um personagem hétero masculino que não fosse homofóbico (eles existem, não é lenda!) Mas a série me conquistou de uma forma que poucas conseguiram. E eu super recomendo! 

Para finalizar, deixo dois momentos UAU da série. Existem muitos outros mas esses dois chamaram a minha atenção por duas razões bem distintas.

- Season Finale da Primeira Temporada: o baile de formatura do Justin. Uma das cenas mais delicadas e incriveis da série inteira. Nunca vou superar essa dança (e nem o que aconteceu depois, que não é nada feliz, mas foi um grande plot da série)



- A explosão da boate que eles frequentavam: Babylon. Foi um momento muito importante do final da série que teve várias repercussões. Inclusive, um dos momentos mais bonitos entre Justin e Brian. A primeira vez que o Brian diz eu te amo para o Justin nessas 5 temporadas.


segunda-feira, 13 de maio de 2013

No início da 4ª temporada de Glee, eu escrevi um post aqui no Décimo Andar, falando sobre os ótimos primeiros epsódios. Então, algo aconteceu... algo que está sendo definido na internet como 'a esquizofrenia do tio Ryan'. De repente, Glee perdeu a magia de Nova York, o encanto das competições, os espetáculos das apresentações. Ryan Murphy, você está fazendo isso errado!

# McKinley High é ali na esquina


Então vamos todos dar um pulinho lá a qualquer momento. NÃÃÃÃÃOOO!!! Glee sofreu de uma grave 'síndrome de Glória Pires' (viagens para Turquia em 15 minutos ou o seu dinheiro de volta). Ninguém tem compromissos? Provas? Tá de graça viajar de um lado pro outro? A distância entre Ohio e Los Angeles é de 10 minutos? Isso foi o que restou para os ex-alunos do colégio: visitas aleatórias e totalmente sem sentido. Por que o Schuester chamou Mike para ensinar os alunos a dançar e, na apresentação, eles fizeram os passinhos de sempre? Qual é a explicação para a Rachel ter ido até Ohio ver uma peça, mas não ter ido para o casamento de Will e Emma? Não me leve a mal... adoro rever os antigos personagens, mas foi a isso que eles se resumiram?

# Brody foi de 'o cara mais fofo/gostoso do mundo' para 'desaparecido' para 'garoto de programa'


Brody não só era gato, mas ele também era um fofo e engraçado. O relacionamento dele com a Rachel foi uma das coisas mais legais do começo da temporada, mas o que acontece depois não tem explicação. Foi o barulho das fãs Finchel ou apenas a esquizofrenia do Tio Ryan atacando novamente? Depois que Brody e Rachel finalmente ficaram juntos, ele simplesmente desapareceu! E depois virou um garoto de programa! COMO ASSIIIIIM? Como ele foi da água para o vinho em menos de 10 episódios? O que foi o Brody? Qual foi o propósito dele? Se era só aparecer e ser lindo, ele conseguiu com maestria, mas se foi por algo a mais, simplesmente não fez o menor sentido.

# Sue cantou mais que Rachel durante a temporada


Ok, não cantou. Mas não pareceu?

# Por falar em Rachel, alguém a viu por aí?


Alguém? Porque ela deve ter sofrido algum acidente para simplesmente ter desaparecido. E não foi só a Rachel ... todo mundo que estava em Nova York se ferrou também. O que fez Ryan pensar que nós iríamos nos importar mais com os novos alunos do que com nossos queridos losers? O começo da temporada conseguiu dividir as atenções, mas do meio para o fim, parece que ficou mais caro gravar com o elenco antigo, então eles simplesmente desapareceram ou deram um pulo na esquina (Ohio) para fazer uma participação tosca. Onde estava a Rachel e Puck durante o casamento na season finale? Até a Sugar apareceu.

# Novamente, Glee falhou em evoluir alguns personagens e exagerou com outros


São mais de 18 personagens em 22 episódios de 43 minutos. Não precisa ser bom em matemática pra perceber que nem todos eles vão aparecer e falar em todos os episódios. Mas a divisão foi tão absurdamente desigual que essa temporada poderia até se chamar 'o show de Blaine'. Enquanto ele apareceu e cantou o tempo inteiro, outros personagens ficaram totalmente apagados. Até quando, Ryan? Até quando?

# A Brittany é, no final das contas, a pessoa mais inteligente desde Albert Einstein


NÃÃÃÃÃÃOOOO, porra! ELA NÃO É!!!!! Meu Deus, o que foi isso? Era pra ter sido engraçado, mas não foi. Meu ódio continuará se eles resolverem que será 'interessante' vê-la no MIT estudando matemática na próxima temporada. Se é pra isso acontecer, que a Brittany saia de vez. Cadê nossa querida líder de torcida com suas observações maravilhosas? Finn can fly?

# Vários episódios esperando para saber quem é o pai do bebê da Sue e a resposta foi a mais absurda de todas


É ele. É isso. Nada mais.

# Vários episódios esperando para saber quem é Katie e a resposta foi a mais escrota de todas


Katie é Unique/Alex/Mercedes. E ninguém se importa.

___________________________________________________________________________________

Glee foi renovado para mais duas temporadas, ou seja, tio Ryan pode escrever a 5ª sem a pressão de conseguir boas audiências ou agradar a todos. Let's hope for the best o/.

Audiência geral da 4ª temporada: (milhões de telespectadores) - Fonte: Gleek Out! Brasil

The New Rachel8.21
Britney 2.07.42
Makeover5.92
The Break-up6.21
The Role You Were Born To Play5.73
Glease5.30
Dynamic Duets4.62
Thanksgiving5.80
Swan Song5.50
Glee, Actually5.26
Sadie Hawkings6.90
Naked5.54
Diva6.06
I Do5.16
Girls (And Boys) On Film7.78
Feud5.46
Guilty Pleasures5.89
Shooting Star6.80
Sweet Dreams6.39
Lights Out5.24
Wonder-ful5.23
All or Nothing6.08

No geral, a 4ª temporada de Glee registrou o pior índice de audiência na história da série.

sábado, 11 de maio de 2013

Está na hora de dar tchau e, no caso de algumas series, a despedida é definitiva. Na semana das 'season finale', foi divulgada a cruel lista de cancelamentos e renovações da temporada.

  • Bye Bye
Para mim, o cancelamento mais triste dessa temporada foi Go On, série com Matthew Perry, nosso querido e amado Chandler. Ok, eu não assistia muito, mas eu sempre torço por ele *-*. 666 Park Avenue também foi para o saco. A série começou bem, mas quando deu uma de Lost, já era. Deception, mais uma série sobre vingança, já começou sofrendo com as comparações com Revenge. Isso, junto com personagens nada carismáticos, e tchauzinho.


Touch começou MUITO bem, a primeira temporada foi incrível, Kiefer Sutherland é o cara e ... fuen fuen fueeeen ... a segunda temporada desandou, não atingiu uma boa audiência e a FOX não perdoa. Cancelada, next. Mas não sofram, fãs. Já existe uma conversa pra trazer Kiefer de volta como Jack Bauer! A emissora está negociando uma minissérie de 24 horas. Para finalizar, o cancelamento mais esperado e comemorado: adeus Smash todosvibra. Mais uma série que já começou enfrentando as mil comparações com outra. Considerada o 'Glee para adultos', a segunda temporada da série foi uma verdadeira vergonha. Não adiantou criar outro musical, tirar personagens chatos, matar outros. Continuou ruim. Vai tarde!

Lista completa - 1600 Penn, 90210, Animal Practice, Alphas, Ben & Kate, Boss, Body Of Proof, Common Law, CSI:NY, Cult, Do No Harm, Don't Trust The Bitch In Apt 23, Emily Owens, MD, Fairly Legal, Family Tools, Golden Boy, Guys Whith Kids, Happy Endings, Hit & Miss, How To Live With Your Parents, Jane By Design, Last Resort, Leverage, Lip Service, Made In Jersey, Malibu Country, Merlin, Monday Mornins, Partners, Primeval: New World, Private Practice, Red Widow, Retired At 35, Rules Of Engagement, Southland, The Inbetweeners, The LA Complex, The Mob Doctor, The New Normal, The Office, Tron Uprising, Vegas, Zero Hour e Whitney

  • Volta logo
Ufa! Revenge está renovada! Sim, a segunda temporada não foi muito boa. Na verdade, foi uma confusão que só com essa maldita Iniciativa e esses malditos irmãos Ryan que surgiram do nada. Mas isso não significa que não queremos ver o que vai acontecer com a nossa heroína! Volta logo, Emily! Grey's Anatomy, obviamente, também conseguiu uma renovação tranquila e merecida. Muitos acham que a série já perdeu o fôlego, mas a 9ª temporada está aí para provar que não. Os dramáticos, mas divertidos, Nashville e Once Upon a Time também se deram bem. Mais músicas e mais contos de fada para todos nós. Nem preciso falar mas vou falar que a queridinha da FOX, Glee, também foi renovada e para mais duas temporadas sambandonacaradasociedade.



Das séries que estreiaram esse ano, Arrow, Bates Motel, The Following, Da Vinci's Demons, The Americans foram gloriosamente e merecidamente renovadas.

Lista completa: 2 Broke Girls, American Horror Story, Anger Management, Army Wives, Arrow,
Awkward, Baby Daddy, Banshee, Bates Motel, Beauty And The Beast, Being Human US, Blue Bloods, Boardwalk Empire, Bones, Burn Notice, Californication, Castle, Chicago Fire, Community, Continuum, Copper, Covert Affairs, Criminal Minds, CSI, Da Vinci's Demons, Death In Paradise, Downton Abbey, Drop Dead Diva, Elementary, Episodes, Franklin & Bash, Game Of Thrones, Girls, Grimm, Hart of Dixie, Haven, Hawaii Five-0, Homeland, House Of Lies, How I Met Your Mother, Last Man Standing, Law & Order SVU, Longmire, Louie, Mad Men, Major Crimes, Mellisa & Joey,
Men At Work, Mike & Molly, Misfits, Modern Family, NCIS, NCIS: Los Angeles, Necessary Rougness, New Girl, Nikita (S04), Nurse Jackie, Orphan Black, Parenthood, Parks and Recreation, Person Of Interest, Pretty Little Liars, Psych, Raising Hope, Revolution, Rizzoli & Isles, Rookie Blue, Royal Pains, Shamelles US, Strike Back, Suborgatory, Suits, Supernatural, Switched At Birth, The Big Bang Theory, The Borgias, The Carrie Diaries, The Glades, The Good Wife, The Mentalist, The Middle, The Mindy Project, The Newsroom, The Neighbors, The Vampire Diaries, The Voice, The Walking Dead, Treme, Veep, Vikings, Warehouse 13, White Collar, Wilfred.

Fonte: TMD

terça-feira, 7 de maio de 2013


Sempre fui o primeiro a apontar o meu dedo mais sisudo e enumerar, em ordem alfabética, todos quesitos que a desqualificavam como popstar. Há mais de dez anos, se a guerra do pop nacional fosse uma arena dicotômica busca aê no google, fatalmente penderia para o lado 'Sandy' da força e jogaria trinta quilos de sal nela também. Hoje, mais velho, tenho feito o exercício de escutar e assistir ao que me apresentam despido de preconceitos, para, só após, dar uma opinião embasado no que conferi.  Com ela, foi mais difícil realizar a façanha, mas o fiz. E, longe do resultado que esperava, eu gostei do que vi... muito.

Se você é um adolescente ou jovem pueril que não sabe de quem estou falando, não tem problema, sou legal eu te conto: trata-se da Wanessa ex-Camargo. Ao que parece, a garota encontrou seu caminho e, de fato, começou a brilhar. Há poucos dias, a jovem - que tive o prazer de conhecer -lançou o seu segundo DVD, intitulado "DNA tour". Se o resultado dessa empreitada é o produto genuíno do dna artístico da cantora, não sou capaz de dizer, mas ela estava radiante: cantando, dançando e fazendo um festa, junto com plateia de fãs formada, em sua maioria, por meninos gays, conjecturo.

O show é apresentado em três atos: o primeiro mais obscuro, que representa o mais instintivo, irracional e maléfico da vida. Já no segundo, a odisseia percorre um plano mais usual, o físico; espaço para explorar o sexo e ritmos mais latinos. E o terceiro, onde a viagem termina, no encontro com a luz e a sonhada redenção. Tudo isso ambientado em uma estrutura assimétrica hi-tech para popstar nenhuma colocar defeito, recheado de elementos cenográficos de última geração e de uma equipe de dançarinos bastante competentes. Ah, sim, o vocal de Wanessa também não está nada mal.

Mas nem só de coisas boas a DNA Tour é feita. Algumas músicas são totalmente descartáveis, como a parceria da cantora com o Naldo se for assistir, passe essa.Em outro momento o som é até bacana, mas a performance não sustenta o hit: ela canta 'blow me away' em cima de uma cama, mas não convence mesmo ainda mais depois de assistir o que, por exemplo, Madonna e Britney aprontam em uma caminha no palco...  Outro ponto que quase me fez desistir antes de o show começar foi o vídeo de abertura, parte em que, geralmente, o artista expeli um prólogo do que está para acontecer. No caso da Wanessa, o mesmo foi feito em inglês. Não precisava, ficou forçado. Exagerou na 'gringacidade'.


Acho que vale a pena ressaltar que a obra atual da artista é em inglês. Não condeno! O tipo de trabalho proposto não casa muito com o nosso idioma. E, apesar dos versos incompreensíveis para grande parte do público dela, esse tipo de pop abre brechas para que se misture elementos como o dance, dubstep, hip-hop e funk, além de ritmos hispânicos. Como não sou bobo e nem nada, saquei que ela almeja alçar voos fora dos limites tupiniquins.

Obviamente, é inegável a influência das stars internacionais na concepção dessa nova fase de Wanessa, que  chegou a esse patamar devido a parceria com o bom produtor Mister Jam. Você consegue enxergar um pouco de Madonna, Britney, Gaga... Talvez o dna não seja tão dela assim, mas, falemos sério, a música pop atual não é formada por diferentes rearranjos de sintetizadores? Apesar disso, arrisco que ela que ela esteja  no caminho. É, claro, que  medida que a o som da aspirante a diva for se difereciando (misturar samba e funk, por exemplo nessa salada de recursos fonográfico, por exemplo), as chances de sucesso são maiores.

Brian Tanak foi o diretor coreográfico do espetáculo

Ah, preciso falar da coreografia sim, sou fissurado em dança, que foi criada por Brian Tanaka, dancer que já trabalhou com Beyoncé e Rihanna. Aprovado! Vale ressaltar que o crítico musical do New York Post, Jarett Wieselman, escreveu uma nota sobre ela dizendo que "Stuck on Repeat foi a melhor dance music que ele tinha escutado nos últimos anos". Se até um camarada foda da gringa elogiou, nada mais justo do que eu respeitar e torcer para que a carreira da moça dê certo.

No mais é ligar o som e, se gostar do que ouvir, levante do sofá e comece a dançar, celebrando a cultura pop como ela merece.

"Hey, all my ladies, you'all so beautiful. You got so much style, oh yeah, hair and soul"...







Ps: Rafinha Bastos, ainda estou do seu lado. Não se preocupe!!! =)

sexta-feira, 3 de maio de 2013



Ele cantou a juventude como ninguém. Embalada, na maioria das vezes, por simples acordes de violão e/ou de guitarra, a poesia musicada não é simplesmente assimilada, mas reagem profundamente no campo emocional. Pessoas capazes de provocar essas sensações e arrastar multidões  que cantam,  em coro, refrãos atemporais  podem ser consideradas mitos. Hoje, 03 de maio, a história de um desses super humanos será contada no cinema. “Somos tão Jovens”, dirigido por Antonio Carlos Fontoura, narra a vida de Renato Russo, líder da Legião Urbana, desde a sua adolescência até o início do estrelato, em 1987, quando a banda lançou o disco “Que país é este?”. 

Nas telonas, quem dá vida ao rockstar tupiniquim é Thiago Mendonça, que  parece ser um Manfredini (sobrenome da família de Renato Russo um pouco de cultura não faz mal, people) de verdade. Para interpretar o astro, a ator aprendeu a manipular os instrumentos e a soltar o gogó: durante as gravações, ele cantava e tocava de verdade, fato que deu ainda mais realidade à história. Chupa, Cazuza s2. O resultado, eu garanto, foi bastante próximo ao original, floreado por uma atuação para nenhum integrante ou herdeiro da “geração coca-cola” colocar defeito. 

A história do longa começa em Brasília, no final dos anos 70. Renato, então, era um jovem estudante e professor de inglês. Convenhamos, um início um tanto ordinário para aquele que viria a se tornar a grande lenda do rock nacional. Mas, mesmo naquela época, já era possível notar as inquietudes de um gênio que estava prestes a tomar forma e cantar para o mundo as suas poesias.


Antes do aveludado timbre grave, Renato – junto com a juventude de classe média alta de Brasília – flertou fortemente com o punk, com vocais rasgados (e nem sempre afinados) da mesma forma que os líderes do movimento: os ingleses do Smashin Pumpkins. Esse é o contexto em que a primeira banda de Russo, o Aborto Elétrico, é criada. Só depois, quando a onda gringa passa, é que a faceta de trovador solitário - inspirado por artistas como Bob Dylan -  começa a se desenvolver até se  tornar no que conhecemos.

Carmem Manfredine, sister de Renato, é interpretada por Bianca Comparato. A dupla de irmãos protagonizam cenas em que os conflitos fraternos se desenrolam de forma tão natural, que chega a ser encantador. Confesso, no entanto, que a dobradinha que ganhou meu coração foi a de Renato com Ana, interpretada por Laila Zaid. Na trama, ela representa as amigas e namoradas do cantor; lindo de ver. Quero uma amiga assim, GOD.



Em suma, o filme retrata uma trajetória musical recheada de descobertas e dilemas, ambientado no local que foi eternizado como celeiro do celebrado rock oitentista brasileiro. Merecem destaque o Edu Moraes, camarada que interpreta Hebert Vianna, vocalista do Paralamas do Sucesso; e Ibsen Perucci que faz o  Dinho Ouro Preto – que formou o Capital Inicial com alguns dos integrantes do extinto Aborto Elétrico. Sem mais spoiler eu assisti ao filme, mas você ainda não.

Se você conseguir assistir ao filme sem cantar, se arrepiar ou se emocionar, me mande um e-mail, ok?

Para você que é filho da revolução, algum burguês sem religião, se considera (ou já se considerou) o futuro da nação, essa é – com certeza-é uma boa pedida.

Clique aqui e veja o trailer

Décimo Andar © 2013 | Powered by Blogger | Blogger Template by DesignCart.org