Adam Lambert: muito exagerado... do jeito que a gente adora

Adam Lambert é um exagero. Ele é muito gay, sim; muito performático, sim; adora um ibope, sim; ama ser superstar, sim; e, sim, isso é maravilhoso. Sua trajetória, quem diria, foi uma caça em busca do 'The Fame Monster', para Lady Gaga nenhuma colocar defeito. O cara era ator de musical, participou do American Idol (não venceu, ficou com a segunda posição) e, desde então, vem soltando seus agudos na cena pop: já são três álbuns - o último disco "The original High" foi lançado recentemente. Além, claro, de assumir os vocais do... Queen.

Nesta estrada, é como se um ex-BBB talentoso fosse içado para uma novela das oito, na Globo, antes de estrelar um puta filme em Hollywood.‪#‎brinks

No Queen, ele não fez feio, muito pelo contrário. Foram caras e bocas, trocas de roupas e muito gogó na veia. E outra, se não houvesse potencial, os camaradas Brian May(guitarra) e Roger Taylor (bateria) não teriam convidado o espalhafatoso Adam para o desafio. Ele não é o inigualável Fred,mas tem seus méritos: não tem a perícia dos deliciosos graves do vocalista original da banda, mas arrasa nos agudos. É técnico na arte de cantar. Esse é apenas um dos pontos, aliás. A intenção ali não era imitar. Ainda bem..

Adam já participou de Glee e seu trabalho solo é essencialmente Pop. Apesar disso, curiosamente, sua primeira e última apresentação no American Idol foi interpretando canções do Queen - nesta ocasião, inclusive, ele conheceu o Brian e o Taylor. Certamente essa é uma história ascendente, galgada com talento, cuja trilha sonora é um mosaico de sintetizadores pop e riffs de guitarra. 

Para você, separamos um single de cada disco solo do Adam:

 --> For your entertainment,  do primeiro disco homônimo

--> Never close your eyes, do disco "trespassing"

--> Ghostown, do disco "The original High"