Após nos recuperarmos dos shows do segundo fim de semana de Rock in Rio, conseguimos escrever sobre esses quatro dias de rock (de verdade) do festival. Teve música para todos os gostos, dois dias de metal, dia de curtir o show agarrada no boy com as baladas românticas e dia da coroada comandar a festa com maestria. Então vamos logo ao que interessa, vamos ao que rolou:
Dia 19 - A noite do Metallica
Por Juliana Gonçalves
Quinta-feira, dia útil, muito útil mesmo para bater cabeça. Teve quem veio de São Paulo, do Sul, do Nordeste e até dos países vizinhos. Todos reunidos para engrossar o coro da "Metallica Family" e berrar os clássicos da banda. Claro que não teve só Metallica, mas a noite era de James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammett e Robert Trujillo.
Dando início aos shows principais, o Sepultura levou para o Palco Mundo o que deveria ter levado em 2011 e infelizmente acabou no Sunset com vários problemas no som. Ao lado dos franceses do Tambours du Bronx, colocaram a Cidade do Rock para tremer, literalmente. Mandaram muito bem e foi uma forma do Medina se redimir pelo erro da última edição do festival. Para os fãs de Offspring fica a esperança para 2015.
Todos animados, empolgados, querendo mais. E, então, entram os suecos do Ghost no palco, com muita make up, fantasia e pouco som. Do que adianta ter um papa do capiroto, bancar uma de anticristoe apresentar um sonzinho meia boca? Nada demais musicalmente falando, foi ruim mesmo, foi a hora do cochilo para repor as energias para a porrada de mais tarde.Se fosse Ghost, o filme que passa na sessão da tarde, chamaria mais atenção. A vergonha alheia por eles foi tão grande quanto pelo Sebastian Bach pançudo e sem voz esvaziando o Palco Sunset.
Então chegou a vez do Alice in Chains mandar seu som no Palco Mundo, animar a galera e preparar o campo pro Metallica. Com um show curto e o cover de lenny kravitz, o novo vocalista Willian DuVall, a banda grunge fez uma apresentação competente, sem erros (na TV pareceu ter erro, mas foi da transmissão), a não ser pela música que escolheram para finalizar a apresentação, era mais digno ter encerrado com Would do que com a desanimada Rooster, mas ok.
Com quase meia-hora de atraso (para aumentar meu nervoso), Metallica entra no palco e faz um show digno da banda, espetacular. A noite era deles. Com uma porrada atrás da outras, apresentaram 18 músicas com quase 2h30 de show.
A banda também foi headliner do festival em 2011 e fez um repertório diferente do último RIR, mas confesso que senti muita falta de chorar ao som de Fade to Black. Fecharam a noite com Creping Death, Battery e Seek and Destroy com rodinhas pra ninguém botar defeito.Poderiam ter continuado tocando até às 6h da manhã que ninguém se importaria. Mas tudo bem, porque vão voltar e que voltem logo, por favor. Para quem não viu o show, clique no link e veja!
Dia 20 - that awkward moment when Nickelback causa mais histeria que o Bon Jovi
Por Vanessa Thees
Dia 19 - A noite do Metallica
Por Juliana Gonçalves
Quinta-feira, dia útil, muito útil mesmo para bater cabeça. Teve quem veio de São Paulo, do Sul, do Nordeste e até dos países vizinhos. Todos reunidos para engrossar o coro da "Metallica Family" e berrar os clássicos da banda. Claro que não teve só Metallica, mas a noite era de James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammett e Robert Trujillo.
Dando início aos shows principais, o Sepultura levou para o Palco Mundo o que deveria ter levado em 2011 e infelizmente acabou no Sunset com vários problemas no som. Ao lado dos franceses do Tambours du Bronx, colocaram a Cidade do Rock para tremer, literalmente. Mandaram muito bem e foi uma forma do Medina se redimir pelo erro da última edição do festival. Para os fãs de Offspring fica a esperança para 2015.
Todos animados, empolgados, querendo mais. E, então, entram os suecos do Ghost no palco, com muita make up, fantasia e pouco som. Do que adianta ter um papa do capiroto, bancar uma de anticristoe apresentar um sonzinho meia boca? Nada demais musicalmente falando, foi ruim mesmo, foi a hora do cochilo para repor as energias para a porrada de mais tarde.Se fosse Ghost, o filme que passa na sessão da tarde, chamaria mais atenção. A vergonha alheia por eles foi tão grande quanto pelo Sebastian Bach pançudo e sem voz esvaziando o Palco Sunset.
Então chegou a vez do Alice in Chains mandar seu som no Palco Mundo, animar a galera e preparar o campo pro Metallica. Com um show curto e o cover de lenny kravitz, o novo vocalista Willian DuVall, a banda grunge fez uma apresentação competente, sem erros (na TV pareceu ter erro, mas foi da transmissão), a não ser pela música que escolheram para finalizar a apresentação, era mais digno ter encerrado com Would do que com a desanimada Rooster, mas ok.
Com quase meia-hora de atraso (para aumentar meu nervoso), Metallica entra no palco e faz um show digno da banda, espetacular. A noite era deles. Com uma porrada atrás da outras, apresentaram 18 músicas com quase 2h30 de show.
A banda também foi headliner do festival em 2011 e fez um repertório diferente do último RIR, mas confesso que senti muita falta de chorar ao som de Fade to Black. Fecharam a noite com Creping Death, Battery e Seek and Destroy com rodinhas pra ninguém botar defeito.Poderiam ter continuado tocando até às 6h da manhã que ninguém se importaria. Mas tudo bem, porque vão voltar e que voltem logo, por favor. Para quem não viu o show, clique no link e veja!
A única
coisa ruim do dia 19, além do Ghost, foi a volta para casa. As filas para
conseguir passar o riocard no terminal Cidade do Rock pareciam hordas de zumbi e não andavam nunca. Os vendedores de cartão e os ônibus não eram suficientes. As pessoas ficaram até o fim do show, o que não havia acontecido no primeiro fim de semana e escoar todo mundo ao mesmo tempo, foi um grande problema. Que parece ter sido corrigido já no dia seguinte.
Por Vanessa Thees
Quem diria, não? Quando as portas do RIR se abriram naquela manhã, ninguém poderia prever que o dia seria da "segunda pior banda dos anos 90" (de acordo com a revista Rolling Stones). Frejat abriu o Palco Mundo, com a estreia da sua nova turnê "O Amor É Quente", que não apresentou novidades, mas divertiu o público com covers de Tim Maia e claro Cazuza, além de muito Barão Vermelho e algumas poucas música de sua carreira solo. A noite seguiu com os bonitões do Matchbox Twenty, cantando as músicas do CD mais recente, sem esquecer dos sucessos que consagraram a banda no Brasil, como 'Unwell', 'Disease' e 'Push'.
Apresentando-se, pela primeira vez no Rio de Janeiro, Nickelback, que carrega nos ombros o rótulo de uma das piores bandas do mundo, subiu no palco, já mostrando para o que veio: fazer a galera pular e gritar. Sem muita pretensão de apresentar músicas novas, a banda apostou nos hits que fizeram a história do Nickelback. 'Photograph', 'Savin' Me', 'Too Bad', 'Someday', estavam todos lá e o melhor, seguidos! Um hit atrás do outro, um show para os fãs, um show para os que conheciam um pouco, um show para todos, um show digno de festival.
No melhor estilo metrô carioca na hora do rush, o público se espremeu para ver Bon Jovi de pertinho, um dos shows mais esperados do Rock in Rio. E isso durou apenas quatro músicas. Inexplicavelmente, as pessoas começaram a ir embora, deixando para trás um show que abriu com a não tão conhecida - mas MUITO boa - 'That's What The Water Made Me', seguida por 'You Give Love a Bad Name' e 'Raise Your Hands'. O show do Bon Jovi foi bom sim, mas não agradou quem foi até a Cidade do Rock para ouvir as grandes músicas de sua carreira. Muuuitos hits ficaram de fora - Bed of Roses, foi triste ficar sem você -, canções mais ou menos entraram no setlist, mas ainda assim foi um bom show de uma grande banda ... ou melhor, de Jon Bon Jovi, já que metade da banda estava de fora. A noite deu uma animada quando Jon chamou uma mulher stalker para subir no palco e cantar com ele. A "fã", que não sabia a letra da música e tirou umas 300 fotos para colocar no Instagram, ganhou umas bitocas de Bon Jovi e saiu sambando na cara das invejosas:
- Estou muito feliz, peguei o Bon Jovi, não sou fraca não. Beijei cinco vezes.
Em entrevista para o G1, ela ainda aproveitou para contar sobre o seu amor pela banda e disse que tem 80 CDs (!) do Bon Jovi, que "manda trazer de fora". Tá serto, amiga.
Voltando... nem a fã maluca foi capaz de segurar a atenção do público, que já estava até dentro dos ônibus, só esperando para voltar para casa. O encore acabou sendo um dos pontos altos do show, com as músicas 'Wanted Dead or Alive', 'Have a Nice Day' e 'Livin' On a Prayer'. Bon Jovi quase saiu do palco sem cantar 'Always', mas não conseguiu dizer não ao pedido desesperado do público, mesmo sem voz para tal. E assim terminou a noite das baladinhas romanticas e dos casais apaixonados.
Dia 21 - A vez do The Boss
Por Renata Grota
Dia 21 - A vez do The Boss
Por Renata Grota
O penúltimo dia de shows do Rock in Rio foi marcado por
muita qualidade musical! E eu nem estou
falando só do Palco Mundo, tudo começou no Sunset muito antes do Skank – a
primeira atração do palco principal – começar a tocar. Como diria uma amiga
minha: “Lenine e Gogol Bordello. Não sei
quem teve essa ideia, mas pqp! Como ninguém pensou nessa doidera antes?” (GIL,
Rafaella – porque sou dessas que dá crédito e faço isso direito!). E, antes
disso ainda rolou Pepeu Gomes, Moraes Moreira e Roberta Sá mandando os
clássicos dos Novos Baianos.
Quando o Skank começou, já veio bem cantando junto com o Emicida
a música mais recente da banda.
Considerando que os caras não lançam nada inédito desde 2008, ia ser
quase impossível eles fazerem um show muito diferente do que eles fizeram em
2011. Mas eles tentaram e fizeram isso muito bem. Além do Emicida, o divo Nando
Reis fez uma participação cantando Resposta com a banda. (e, por mim, poderia
ter cantado todas! #ficaNando). Foi um bom show, consistente, como todos os
shows do Skank. E ainda teve cinco segundos de protesto porque está na moda! (achei
vazio mesmo, haters gonna hate!)
Depois veio o show do Phillip Phillips. Quem conhece o
Phillip, sabe que o cara é um excelente artista e que, apesar da inexperiência,
é uma das promessas da música nos Estados Unidos. (não fui eu que disse isso!)
Existiram dois problemas com ele: o público no Brasil, em geral, não conhece o
PP e, vamos combinar, o cara tem um cd, esperavam um grande repertório dele? A
organização errou, ele não deveria estar no Palco Mundo, mas ele se virou bem e
com alguns covers e instrumentais intermináveis, garantiu um bom show, que
terminou muito bem ao som de Home, com direito a coro da plateia! Críticos
ficaram de mimimi, mas o público, em geral, curtiu sim!
John, ô John...porque tão fofo? O show foi tranqüilo, repleto de sucessos (e de gritos ensurdecedores das meninas) e ele deu conta do recado! Não sou uma grande fã dele, mas me vi curtindo cada uma das músicas! Ele agradeceu um milhão de vezes – não estou exagerando – e pediu desculpas por todas as músicas que deixou de fora do setlist! Como não amar? No final ainda pediu para o público escolher que música ele ia cantar, e a escolhida foi Stop this Train! John mostrou que é muito mais do que uma carinha bonita e que consegue sim segurar o público em um festival como esse! (e não estou falando só das fãs histéricas!)
John, ô John...porque tão fofo? O show foi tranqüilo, repleto de sucessos (e de gritos ensurdecedores das meninas) e ele deu conta do recado! Não sou uma grande fã dele, mas me vi curtindo cada uma das músicas! Ele agradeceu um milhão de vezes – não estou exagerando – e pediu desculpas por todas as músicas que deixou de fora do setlist! Como não amar? No final ainda pediu para o público escolher que música ele ia cantar, e a escolhida foi Stop this Train! John mostrou que é muito mais do que uma carinha bonita e que consegue sim segurar o público em um festival como esse! (e não estou falando só das fãs histéricas!)
Mas não teve para mais ninguém, o nome da noite foi mesmo
Bruce eutivequeolharnogooglecomoseescreve Springsteen! Me atrevo a dizer que
ele foi o nome do Rock in Rio 2013 todo. Não vou dizer que não conhecia o cara,
porque hello não moro em uma caverna, mas nunca foi meu estilo de música, então
conhecia muito pouco dele. Mas posso dizer que depois do dia 21 ele ganhou mais
uma fã! Com praticamente 64 anos (que ele completou nessa segunda,
#parabénsBruce), ele mostrou que tem mais fôlego que muito menininho por aí e
fez um show que poderia muito bem ter encerrado o Festival (metaleiros me jogarão pedras agora!
Hahahahaha). Ele levantou a galera, interagiu com o público, correu de um lado
para o outro, subiu no piano...enfim, ele estava em todo o lugar! Fez um show
muito foda! (não existe outra palavra para expressar, crianças não repitam em
casa!). Não posso deixar também de falar da banda que tocou com ele porque eram
incríveis e acompanharam muito bem o Bruce, sendo tão notada quanto ele.
Dia 22 - Up the Irons
Por Juliana Gonçalves
Encerrando a edição 2013 do Rock in Rio, tivemos mais um dia de metal e dessa vez com os veteranos de Rock in Rio do Iron Maiden como headliner e um Palco Sunset recheado de gente boa e com gratas surpresas. André Matos abriu os trabalhos ao lado da viper, seguido pro Krisium e destruction que tremeram tudo na Cidade do Rock. Logo depois, foi a vez do Helloween subir ao palco e fazer um show memorável ao lado de Kai Hansen.
Mas a grande atração do Sunset no dia era o encontro de Sepultura e Zé Ramalho que já haviam gravado "A Dança das Borboletas" para o filme Lisbela e o Prisioneiro e prometia novas versões para o Rock in Rio. E missão dada, é missão cumprida, o Zépultura funcionou muito bem. Além da música já gravada, ainda rolou uma versão irreconhecível e pesada e Avohai e Admirável Gado Novo. Uma apresentação para recordar, uma das melhores do dia sem dúvidas. E antes do Zé subir ao palco, Sepultura ainda vez uma versão de "Da Lama ao Caos", em homenagem a Chico Science & Nação Zumbi.
No palco mundo as apresentações começaram pela Kiara Rockers que ninguém sabe, ninguém viu porque tava todo mundo a postos para gritar Zépultura no Sunset. Logo depois foi a vez do Slayer com um show pesado, rodas clássicas de shows do slayer ou, seja, porradaria total e tudo tremendo pra tudo que é canto com o som dos caras.
Logo depois, para delírio das novinha, a "boy band" do metal, o Avenged Sevenfold colocou fogo no Palco Mundo de maneira literal. Os caras são bons, tocam bem, tem presença, mas os fãs são teenagers e em sua grande maioria são meninas de 15 anos e acaba rolando um preconceito.
Iron Maiden subiu ao palco, para sanar as expectativas da galera, #sóquenão. O show foi bom, foi sim, mas esperava mais por ser tratar de um Rock in Rio. Não teve nada de surpreendente. Nosso velho camarada Eddie só passeou pelo palco em Run to the Hills e isso nem apareceu no telão, os baixinhos nem viram, nas outras aparições estava lá paradão. A apresentação foi curta, com 1h50 apenas, não faltaram os principais clássico, mas acho que mesmo sendo um festival, o show poderia ser maior ( o padrão Bruce Springsteen de qualidade não rolou!) .
O coro de Fear of the Dark de 2001 se repetiu, foi ótimo participar, mas a performance ficou longe daquela memorável. Tudo bem, se passou algum tempo, as coisas mudam e Bruce Dickinson não tem mais o mesmo pique de correr feito louco como foi no Rock in Rio 3. Acho que a expectativa de reviver aquela apresentação, acabou virando frustração. Não é que tenha sido ruim, só não foi tudo o que era esperado. O show da Apoteose, em 2009, foi superior ao apresentado na Cidade do Rock. Mas, ok. Que venha 2015. Só não sei se o Iron volta, já que a propaganda da cerveja da banda no fim do show não pegou nada bem para a produção do RIR.
Nickelback foi o melhor de todos os dias, de todas as edições do Rock in Rio. Já se passou mais de uma semana e eu ainda estou rouca e em choque. Não consigo parar de assistir o show completo no youtube, além de, CLARO, já ter comprado um porquinho para juntar dinheiro para o próximo show deles.
ResponderExcluirJohn Mayer foi... John Mayer. Lindo, fofo, querido, genro que minha mãe pede a Deus todos os dias. A única parte ruim do show dele é que eu não era aquela guitarra...