sexta-feira, 28 de novembro de 2014





Fala a verdade: quem nunca cantou versos como “se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda; amanhã velho será...”? Ou aquela (a favorita do Décimo Andar) “que bonita a sua roupa; que roupinha muito louca; era tudo remendado, não vale nenhum centavo, mas agrada a quem olhar...”? Pois é, o protagonista dessas e de muitas outras musiquinhas, além das históricas peripécias, deixou órfãos fãs de todo o mundo nesta sexta-feira. Difícil pensar que, de uma vez só, perdemos o Chaves e o Chapolin Colorado.

Aos 85 anos e com pouco mais de 1,60m, Roberto Gómez Bolaños era ator, escritor e produtor de cinema e teatro. A notícia da morte de uma das maiores lendas e fenômenos latino-americanos do entretenimento foi confirmada pela rede de TV Televisa, do México, país de origem do artista. Ele teria falecido em Cancún, cidade onde morava com a família. Detalhes sobre as causas da morte, no entanto, ainda não foram divulgadas. Mas é sabido que ele sofria de diabetes, além de um enfisema pulmonar, conforme informações de agências de notícias.

Em novembro, por exemplo, sua filha publicou uma imagem em sua conta no Twitter com o pai. Na ocasião, ele aparecia um tanto abatido e com a ajuda de um respirador.

Para se ter ideia do tamanho do legado deixado pelo humorista, apenas ‘Chaves’ (criado em 1971), que até hoje permanece na grade de programação do SBT, foi traduzido para (pasmem) 50 idiomas. É o programa mais assistido da televisão Mexicana de todos os tempos. Além de outros humorísticos bastante conhecidos, como Chapolin Colorado – muito famoso no Brasil – e Chispirito, Bolaños  escreveu e adaptou 50 roteiros cinematográficos – e também atuou em 11.


Em sua conta no Twitter, Edgar Vivar, que deu vida ao Senhor Barriga, expressou a sua tristeza: “Roberto, no te vas, permaneces em mi corazón y en todos los corazones de tantos a que nos haciste felices. Adiós Chavito hasta sempre”... – É de cortar o coração, a gente sabe!

No mais, fica a nossa homenagem e eterna gratidão pelos “pipipi...”, “foi sem querer querendo”, “Por que ninguém tem paciência comigo?”. Isso sem contar nos piripaques , que só um pouco d’água conseguia resolver. É, Chapolin, muito triste continuar sem a sua astúcia....

Aqui, um  dos nossos episódios favoritos:

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