domingo, 22 de junho de 2014



O cosmo é um pequeno universo que todo ser humano tem dentro de si. Quando desenvolvido, esse poder se transforma em aura e explode, como o Big Bang que deu origem ao universo. Controlar essa energia possibilita realizar milagres e até derrotar deuses... Essa é a máxima que rege os Cavaleiros do Zodíaco que protegem a Deusa Atena - divindade da guerra e protetora da humanidade. Aos fãs dessa saga protagonizada por Seya de Pégasus, Shiryu de Dragão, Yoga de Cisne, Shun de Andrômeda e Ikki de Fênix, um presente: um filme em 3D, com previsão de lançamento para 11 de setembro, intitulado “A lenda do Santuário”.




Homenagem ao criador da história e diretor executivo do anime Masami Kurumada, o longa é uma releitura de uma das mais famosas partes da saga: a batalha das 12 casas. Na Grécia, existe o Santuário de Atena – que nesta era veio à Terra reencarnada como a jovem Saori Kido. Para chegar ao templo da Deusa, eles precisam atravessar as 12 casas do zodíaco. Cada uma delas é protegida por um cavaleiro de ouro (os mais poderosos dentre os 88 existentes), representante de cada signo. Eles não acreditam que a jovem é a própria deusa renascida e não permitem que os novatos ultrapassem. Aí, então, cabe ao grupo de “rebeldes” formado pelos cinco guerreiros de bronze provar que estão falando a verdade. E, entenda, nesse contexto “falar a verdade” significa porrada, muita porrada. Lutas homéricas...

Trailer:






Na história original, a própria Atena vai junto com os cavaleiros provar a sua causa divina. Mas, apesar de ter um poder inimaginável, seu frágil corpo não impediu que uma flecha atingisse o seu coração. A partir de então, os cavaleiros seguem, contra o tempo, para provar que estão falando a verdade, atravessar as 12 casas, chegar ao templo dela, no alto do Santuário, e salvar sua vida. No filme, ainda é segredo como essa história de algumas dezenas de capítulos será compilada, mas, pelo trailer, já dá para perceber que a nostalgia daqueles que amam a animação será temperada com o que a tecnologia e a computação gráfica pode proporcionar.


Cavaleiros do Zodíaco, a febre:


 (Da esquerda para a direita: Shiryu, Yoga, Seya, Shun, Ikki e Atena)

Quem teve a sorte de ser criança nos anos 90, pôde conferir (e viver) a febre que foi os Cavaleiros do Zodíaco. A estreia no país aconteceu em 1994, pela (descanse em paz) TV Manchete. O sucesso foi tão grande, que, no auge, o ibope era maior até do que novelas da Globo. Além da telinha, era moda também os bonecos dos personagens, comercializados pela Bandai: as armaduras vinham separados, na figura da constelação de cada cavaleiro. Tinha até disco com a trilha sonora, que você que está lendo, com certeza, sabe cantar até hoje. “Pégasus, ajuda o teu cavaleiro...”



A lenda:


Desde os tempos mitológicos, Atena renasce de anos em anos na Terra, quando um perigo ronda a vida no planeta. No alto do Santuário, na Grécia, está o seu templo, protegido pelos 12 cavaleiros dourados. Ao todo, ela possui 88 guerreiros – cada um deles é representante de uma constelação-, subdivididos em ouro, prata e bronze, os mais frágeis e jovens. Por diversas vezes na história, ela defendeu a Terra, em meio a sangrentas batalhas. Há, inclusive, uma versão dos Cavaleiros do Zodíaco chamado “The Lost Canvas”, que narra uma guerra santa entre ela e Hades, Deus da Morte, no século XVII.


                                          (Atena e os Cavaleiros de Ouro, no "Lost Kanvas")

Nesta era, em linhas gerais, ela foi vítima de um plano diabólico de Poseidon, Deus dos Mares, que manipulando o mestre do santuário (representante de Atena, enquanto ela não está nesse mundo), fez com a que Saori soasse como uma farsante e acabou convencendo a maioria dos dourados lutarem, enganados, contra a sua própria deusa, defendida por Seya, o principal, e os outros. Depois de muita batalha, e sangue derramado, ela prova a sua identidade.

Depois, Poseidon surge na Terra e um novo embate entre deuses começa. Nesse caso, “embate entre deuses ” quer dizer “Atena se sacrificando para retardar o plano de seu oponente do Olimpo, enquanto os cavaleiros de ambas as divindades se digladiam, como fervorosos sacerdotes, em prol de suas causas sagradas”. Mais uma vez, muito sangue é derramado, mas eles vencem o líder dos Mares.

Mas o trabalho é árduo, meu amigo... Pouco tempo após o épico, quem surge é o próprio Hades para aumentar seus domínios do submundo. Nesta ocasião, a luta é no próprio inferno, com a diferença que o Hades, desta vez, reencarna no corpo do mais puro cavaleiro de Atena, o Shun de Andrômeda. Sentiu o drama? Mas isso é papo para ouuutro post.





                                        (Shun de Andrômeda, após a possessão do Deus da Morte)



Obviamente, o filme será a releitura de um pedaço desta história, que é imensa. Mas, independente de como for retratado, se a fórmula for pautada em grandes batalhas épicas e muita mitologia grega, vai ser difícil ela não ganhar os nossos corações. Afinal, ‘neguin’ pode mexer com qualquer um, mas se esse um for Atena... Aí, ferrou, parceiro; os caras destroem até deuses...

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