domingo, 18 de agosto de 2013

Com o fim da desastrosa Salve Jorge, agarramos nossas esperanças em Amor à Vida. E gostamos muito do que vimos logo no primeiro capítulo. O vilão Félix, de Mateus Solano, já entrou para o hall das "divas" maquiavélicas da TV. Tudo ia bem,  (exceto para as ex-chacretes, enfermeiras e gordinhas) até que o brilho ruivo dos cabelos bem tratados  de Marina Ruy Barbosa falou mais alto. 

A atriz, que interpreta Nicole, não quis passar a máquina zero no seu lindo cabelo e fazer a Dickeman e mudou tudo. E agora a história ameaça a desandar seriamente. A menina, que sofria de  câncer,  é vítima de um golpe, morre no altar, não se desprende da matéria e vira  fantasma. E não é qualquer fantasma. É um fantasma vestido de noiva, beirando ao ridículo. 

Falem o que quiser das novelas, mas elas exercem um papel social entre os brasileiros, influencia, ensina e informa. No caso, a história que prometia esclarecer o público sobre o  linfoma de Hodgkin tipo 4, diagnostico de Nicole, que é curável, se transformou em um caso assustador de morte  no altar, traição e cabelos sedosos. 



No meio de tanta polêmica sobre o fantasma, linfoma e cabelo, começam a surgir papos de que Nicole não morreu e apenas forjou sua morte para enlouquecer o ex-noivo e a "amiga" traíra. Ou seja, o que nasceu para ter um lado social, virou revenge e deixou todo mundo com a cara na poeira. 

Este sem dúvidas é o grande ato falho da trama até o momento e promete fazer a receita desandar e ridicularizar a coisa. Histórias de vingança sempre rendem, porém o público não vai engolir isso facilmente. Ou Walcyr Carrasco se esforça muito nessa receita ou teremos mais uma novela "solada" na trama das 21h. Avenida Brasil, sdds! 



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