Uma semana, esse foi o tempo necessário para que a ficha
caísse e eu me desse conta que foi de
verdade. Estive no show do Cure e não foi um sonho. The Cure era aquela banda
que já tinha me conformado que não iria a um show, pelo menos no Brasil. Esta
entra minhas bandas favoritas e era justamente a única da lista que eu ainda
não tinha tido a oportunidade de ver ao vivo. E apenas a palavra perfeição
define a apresentação dos caras, e por isso não conseguirei falar pouco.
Trinte e sete anos de carreira, 17 anos sem vir ao Brasil e
o que se viu na noite de 4 de abril, no HSBC
arena foi um show do tamanho da grandeza dessa banda que influenciou várias
gerações e vai continuar influenciando, porque The Cure não tem idade. Pais
levaram seus filhos ao show e filhos levaram seus pais. Com uma faixa etária que
ia de 15 a 50 e poucos anos, o público justificou a máxima de que música boa é
atemporal. Foi lindo de ver!!
Robert Smith (fofo
*.*), Porl Thompson, Simon Gallup, Reeves Grabrels e Jason Cooper levaram
numa boa 3h30 de show (ISSO MESMO 3H30!!!). Foram 47 músicas tocadas como as versões de estúdio,
um som com uma qualidade incrível, de deixar qualquer um babando. Algumas
músicas foram levadas num tom abaixo do original para que a voz do Robert,
começando a sofrer os efeitos da idade, conseguisse levar sem problemas. Algo
totalmente aceitável e compreensível, afinal eles podem tudo!! E estão melhores
que muita gente nova por aí. Morram de inveja do fôlego dos coroas!!
A organização das músicas foi ótima: as do inicio da
carreira logo no inicio, o meio do show com as lentinhas bad trip e o final com
explosão total, iniciada por Lovecats!!! Teve gente que reclamou, que o show
acabou sendo cansativo e tal, mas na boa, Robert avisou que seria assim. Então
calem a boca. Teve até Caterpillar (“Flicka flicka flicka! Here you are Cata
cata cata! Caterpillar girl”), que não tocam em show. Acho que o pensamento foi
o de recompensar os fãs por tanto tempo sem dar as caras por aqui.
Fui totalmente recompensada. Chorei de felicidade já no
inicio do show e o sentimento de alegria toma conta de mim até agora, basta
lembrar do Robert cantando ali na minha frente!! Saí querendo pegar um avião e ir pra SP assistir o
outro show. Foi perfeito!! Alias ficou a
um ponto da perfeição, porque faltou a música que eu mais queria ouvir, mas é
outra que nunca tocam em shows e sabia dessa possibilidade. Encerrarei a
postagem com ela e vou parar por aqui, se não fico até sabe lá Deus quando
elogiando The Cure.
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