sexta-feira, 12 de abril de 2013



Uma semana, esse foi o tempo necessário para que a ficha caísse  e eu me desse conta que foi de verdade. Estive no show do Cure e não foi um sonho. The Cure era aquela banda que já tinha me conformado que não iria a um show, pelo menos no Brasil. Esta entra minhas bandas favoritas e era justamente a única da lista que eu ainda não tinha tido a oportunidade de ver ao vivo. E apenas a palavra perfeição define a apresentação dos caras, e por isso não conseguirei falar pouco.



Trinte e sete anos de carreira, 17 anos sem vir ao Brasil e o que se viu na noite de 4 de abril, no HSBC  arena foi um show do tamanho da grandeza dessa banda que influenciou várias gerações e vai continuar influenciando, porque The Cure não tem idade. Pais levaram seus filhos ao show e filhos levaram seus pais. Com uma faixa etária que ia de 15 a 50 e poucos anos, o público justificou a máxima de que música boa é atemporal. Foi lindo de ver!!

Robert  Smith (fofo *.*), Porl Thompson, Simon Gallup, Reeves Grabrels e Jason Cooper  levaram  numa boa 3h30 de show (ISSO MESMO 3H30!!!). Foram  47 músicas tocadas como as versões de estúdio, um som com uma qualidade incrível, de deixar qualquer um babando. Algumas músicas foram levadas num tom abaixo do original para que a voz do Robert, começando a sofrer os efeitos da idade, conseguisse levar sem problemas. Algo totalmente aceitável e compreensível, afinal eles podem tudo!! E estão melhores que muita gente nova por aí. Morram de inveja do fôlego dos coroas!!

A organização das músicas foi ótima: as do inicio da carreira logo no inicio, o meio do show com as lentinhas bad trip e o final com explosão total, iniciada por Lovecats!!! Teve gente que reclamou, que o show acabou sendo cansativo e tal, mas na boa, Robert avisou que seria assim. Então calem a boca. Teve até Caterpillar (“Flicka flicka flicka! Here you are Cata cata cata! Caterpillar girl”), que não tocam em show. Acho que o pensamento foi o de recompensar os fãs por tanto tempo sem dar as caras por aqui. 


                                         


Fui totalmente recompensada. Chorei de felicidade já no inicio do show e o sentimento de alegria toma conta de mim até agora, basta lembrar do Robert cantando ali na minha frente!! Saí  querendo pegar um avião e ir pra SP assistir o outro show.  Foi perfeito!! Alias ficou a um ponto da perfeição, porque faltou a música que eu mais queria ouvir, mas é outra que nunca tocam em shows e sabia dessa possibilidade. Encerrarei a postagem com ela e vou parar por aqui, se não fico até sabe lá Deus quando elogiando The Cure. 


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