segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sarah Michelle Gellar passou sete anos vivendo Buffy, a caça-vampiros, também conhecida como a melhor série de todos os tempos :). Depois da decisão de deixar o seriado para se dedicar a outros projetos, ela fez participações especiais em séries e alguns filmes que não deram muito certo. Em 2008 (cinco anos depois do fim de Buffy), Sarah se afastou de vez da mídia para ter seu primeiro filho. Em 2011, ela anunciou que voltaria para TV na série Ringer.



Buffy é minha série preferida e, claro, Sarah é minha atriz preferida. Quando você admira um ator, cantor, apresentador ou o que seja, você torce muito para que seu trabalho dê certo, o CD seja bom e etc. Então, depois de quatro anos desaparecida, eu torci muito para que Ringer fosse uma boa série.

Ringer estreiou no dia 13 de setembro, no The CW, com um bom índice de audiência para o canal: 2,74 milhões de telespectadores, o melhor número para a emissora nas terças-feira em três anos. Claro que grande parte dessa audiência foi por causa da atriz e não da história da série, que por sinal tem um quê de "A Usurpadora": duas gêmeas se reencontram após anos separadas (uma é rica e tem a vida "perfeita" e a outra é uma prostituta/stripper/drogada) e, depois que uma delas se suicida (a irmã rica, óbvio), a outra resolve assumir a identidade da irmã e começa a viver sua vida.



Já no primeiro episódio, ficamos sabendo que Siobhan apenas fingiu seu suicídio e que Bridget só resolve assumir a identidade da irmã para fugir de um criminoso que quer matá-la. E, claro que Bridget começa a descobrir que a vida da irmã é uma verdadeira confusão e que alguém também está tentando assassiná-la ... assassinar a irmã que supostamente se matou e não ela, que assumiu a identidade da irmã que supostamente se matou ... entendeu? rs

Apesar da confusão e dos milhares de flashbacks, os primeiros episódios de Ringer são realmente interessantes, mas fica bem claro que a série funcionaria muito melhor se tivesse apenas 12 episódios, e não 22. No meio do caminho, o seriado se perdeu de vez e a audiência se perdeu junto. Para resolver o problema, os criadores - Eric Charmelo e Nicole Snyder - complicaram ainda mais a trama e colocaram vários personagens novos. Mesmo assim, Ringer chegou ao fim de sua primeira temporada com um episódio duplo (ou melhor, os dois últimos episódios foram passados de uma vez só para acabar logo), que foi legal, mas não deu nenhuma chance para a série ser renovada. Em maio, a emissora anunciou que Ringer estava oficialmente cancelada.

Voltando aos problemas da série, temos Ioan Gruffudd Sr. Fantástico como Andrew, marido malvadão, que na verdade é bonzinho, de Siobhan, a gêmea rica que se matou, mas na verdade está viva. Ele é tão antipático e chato que é impossível simpatizar com ele, até mesmo quando ele fica bonzinho ... e depois malvado ... e depois bom de novo. Enfim, péssima escolha de ator!

Outra escolha infeliz foi o agente Machado (Nestor Carbonell, o Richard de Lost): tão chato que a gente torce para ele nunca solucionar crime nenhum. Ele investiga o desaparecimento de Bridget ... que não sumiu, mas está vivendo sob a identidade da irmã Siobhan, que supostamente se matou, mas está viva, vivendo sob a identidade de Cora, uma mulher qu-- ... ah, tanto faz! rs



Apesar dos problemas, a série recebeu críticas positivas, mas, mesmo assim, a emissou optou pelo cancelamento de Ringer por conta da baixa audiência. Compreensível? Não! Um canal que exibiu nove temporadas de One Tree Hill, cinco temporadas de Gossip Girl e renovou Hart of Dixie (todos com índices de audiência ridículos) poderia ter dado mais uma chance para uma série que tinha uma parcela do público totalmente fiel à Sarah Michelle Gellar.

A pergunta que ficou no ar foi: Sarah Michelle Gellar, por queeeeee você escolheu essa série para voltar à televisão? Tá ... ok ... estamos falando de uma atriz que topou interpretar uma caçadora de vampiros chamada Buffy, que virou um seriado para TV depois da piada que eles chamaram de filme ... então, why not rs? Eu torci, assisti a todos os episódios de Ringer, eu faço parte do público fiel e foi triste ver que a coisa não deu muito certo.

Ringer passa no Brasil UAU no incrível canal .... Studio Universal ... é ... aquele que passa Monk e Pysch o dia inteiro ... pois é! E, é claro, você encontra a série em diversos sites para baixar. Se você é fã de Sarah ou, por algum motivo, gosta de histórias sobre gêmeas ou usurpadoras, assista!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Você deixaria sua filha se casar com um Rolling Stone? A Vera Gimenez  sempre respondeu sim a essa pergunta. Mas não era esse o caso lá nos anos 60/70, lá quando toda a história dos Rolling Stones  começou. Há exatos 50 anos, a banda fazia seu primeira apresentação, com uma formação provisória com Mick Jagger, Keith Richards, Brian Jones, Ian Stewart e Tony Chapman no palco do Marquee Club, em Londres.

Desse primeiro show em 12 de junho de 1962 até a gravação da primeiro demo em 1963, a banda ganhou outra formação e passou a contar com  Mick Jagger no vocal, Keith Richards na guitarra, Brian Jones também na guitarra,  Ian Stewart no teclado,  Charlie Watts na batera (que entrou na banda em janeiro de 1963) e Bill Wyman (que se tornou um Stone em dezembro de19 62) assumindo o baixo.



Nessa época, movida por muito sexo, drogas e Rock'n Roll, os Stones marcaram a história por serem os caras errados em uma Inglaterra embalada pelos tediosos Beatles. Sim, tediosos, perto dos Stones, qualquer coisa é tediosa. Isso porque quando se pensa em loucura nessa época, se pensa em Rolling Stones. #MickJaggerVidaLouca

Em 1965 lançaram o maior hit de todos os tempos, "(I Can't Get No) Satisfaction". Que ultrapassa gerações. Minha mãe cantou e dançou com os Stones e hoje em dia eu faço o mesmo. Provavelmente meus filhos também farão a mesma coisa. Isso porque a música dos Stones tem o poder de manter-se jovem, mesmo que seus autores já estejam na casa dos 70 anos. 

A Banda se modificou e se reinventou durante esse tempo. Deixaram de lado a pegada Blues e caíram de cabeça no Rock'n Roll. Principalmente depois da saída de Brian Jones que foi encontrado morto na piscina de casa, provavelmente após uma overdose, mas dizem por aí que foi assassinado por Jagger. Houve nesse caminho um troca troca de formação, em 69 entra Mick Taylor no lugar de Brian Jones, em 74 ele deixa a banda e quem assume a guitarra é Ron Wood, o grande herói dos cracudos.  

Com certeza, os Rolling Stones revolucionaram o mundo do rock com suas músicas, provavelmente, grande parte nascidas de alguma onda. Eram uma celebração de liberdade com uma certa rebeldia, porque se tratava dos caras maus da época. Era a liberdade das drogas, do prazer do sexo e do Rock'n Roll. Cultuavam que você é o dono de você mesmo. 

E esses pensamentos  Stoneanos são cultivados até hoje, 50 anos depois, em partes, acho que sem tanta loucura. Sem um exílio de dois meses em um mansão na França para por em praticar a filosofia sexo, drogas e Rock' roll. 

E o mais legal disso tudo é que continuam na ativa.  Com tanta loucura, com tanto pó, tanto crack o que se esperava era que todos já estivessem morrido. Quando no Brasil já se pensava isso, Luciana Gimenez #dyva foi lá e engravidou de Jagger, provando que ele estava muito vivo (sacanagé!). 

Mas falando serio e deixando o momento TV Fama de lado, os Stones nunca irão morrer. Pode até aparecer uma outra banda que alcance um patamar parecido, mas os Stones sempre serão os Stones. Não importa quanto tempo passe. Não é só pelas histórias de loucura, mas também pela qualidade musical, ninguém chega aos 50 anos de carreira a toa. 

E nada mais justo que no Dia Mundial do Rock, falarmos da maior banda de rock de todos os tempos. Tem que respeitar os coroas!!








terça-feira, 10 de julho de 2012

Peter Parker é um jovem tímido, nerd, excluído e vítima de bullying. Um dia, ele é picado por uma aranha radioativa e ganha super poderes. Assim nasce o herói Homem-Aranha, uma história em quadrinhos de Stan Lee, que já foi adaptado para desenho animado na televisão e ganhou três filmes. Como está na moda (Batman Begins, X-Men, Prometheus), a história de Peter foi "reiniciada" com O Espetacular Homem-Aranha.



Se você não quer ver mais do mesmo, esse novo Homem-Aranha pode te surpreender. As diferenças começam com Peter, que é beem mais descolado e faz o tipo "nerd fofo". Outra mudança é o foco na vida dos pais do jovem .... aparentemente, a morte deles foi muito mais que apenas um acidente. Mary Jane foi deixada de lado e a mocinha da vez é Gwen Stacy (beeeem diferente dos quadrinhos).

A "nova" história corrige algumas falhas dos filmes anteriores, como por exemplo, Peter cria os famosos cartuchos de teia ... nada de teia natural saindo do pulso.

Mas, se você é fã da história original e, como eu, foi (vai) até o cinema esperando ver a mesma história, prepare-se para sair frustrado do cinema. Tudo nesse filme (exceto os incríveis efeitos) é inferior ao Homem-Aranha de 2002, estrelado por Tobey Maguire. O Peter Parker perdeu um pouco da personalidade dos quadrinhos, os avós dele, tão importantes sempre, estavam bastante apagados, e até mesmo a morte do tio Ben não foi tão emocionante.


O Espetacular Homem-Aranha ganha pontos pelo relacionamento fofo de Pater e Stacy. Os atores tem uma boa química e o relacionamento deles no filme não é cansativo. Não tem muito mimimi, Peter parte para o ataque e eles ficam juntos. Mas faltou a aparição de Mary Jane ... pelo menos para fazer uma pontinha para o segundo filme, sei lá!



Mesmo com todos os efeitos e defeitos HA HA, ainda sim é um filme sobre o nosso querido Homem Aranha. E vale a pena a ver por isso. Não é tããão espetacular assim, mas garante a diversão. Duas observações óbvias:
1 - o filme já tem sequencia garantida
2 - fique depois dos créditos para a ver a cena não tão surpresa



With great power comes great responsibility faltou essa frase no filme

terça-feira, 3 de julho de 2012


Esqueça todas as séries sobre advogados que você já viu! Feito isso, eu te apresento Suits, Harvey Specter e Mike Ross e tenho certeza que você não vai se arrepender. Com apenas uma temporada finalizada e a outra em andamento, Suits é uma série despretensiosa que acaba te conquistando exatamente por não tentar te forçar a isso!


 

A história é bem simples: o advogado “superfodão”  Harvey Specter se torna um sócio minoritário da empresa Pearson e Hardman e é obrigado por sua chefe (Jessica Pearson) a contratar um associado para trabalhar com ele, o que não deixa o cara nem um pouco feliz! Mas eis que no seu caminho surge Mike “umamentebrilhante” Ross, que foi expulso da faculdade de Direito e vive de pequenas trapaças, fazendo provas no lugar de outras pessoas para conseguir dinheiro e Harvey resolve contratá-lo como seu associado. 


Até aí, tudo bem certo? Não, muito errado. O problema é: a Pearson E Hardman só aceita alunos graduados por Harvard e Mike nem sequer tem o diploma de Direito. A partir daí, os dois passam a mentir para o resto do mundo para trabalharem juntos! Outro problema é que Mike tem uma bagagem grande e complexa: a avó que precisa de cuidados, o melhor amigo inescrupuloso e a ex-namorada do melhor amigo. Tudo isso combinado com a mentira que está vivendo não pode dar em um bom resultado! 


O restante do elenco também merece destaque: Louis Litt, um advogado da mesma empresa que compete em tudo com Harvey e mesmo não tendo o carisma do mesmo consegue conquistar o telespectador; Rachel Zane a assistente que não consegue passar na prova para ser advogada e tem um affair com Mike; Jessica a chefe durona e cheia de classe da firma e, por último mas não menos importante, Donna, a secretária braço direito de Harvey que sabe de tudo!
 


A crítica e o público aceitaram super bem a série, que depois dos seus 12 primeiros episódios foi prontamente renovada para uma segunda temporada que já começou nos Estados Unidos. Suits acerta em diversos aspectos: o elenco foi muito bem escolhido, a química entre os atores principais é incrível, os diálogos são bem conduzidos, as histórias são bem amarradas e tem uma parte cômica bem dosada! Se eu fosse fazer uma crítica negativa à série seria os momentos em que eles resolvem focar nos relacionamentos amorosos dos protagonistas que eu, particularmente, acho que tira toda a graça e o foco dos episódios, mas eu sei que é um mal necessário! 


Aqui no Brasil, a série estreia no Space nessa quarta, dia 4, às 21h com episódio duplo! Quem não tem tv a cabo, vai poder acompanhar Suits, ou melhor, Homens de Terno pela Record em breve! Assista e eu prometo que você não vai se arrepender!
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