Na próxima sexta, como todos sabem, começa o Rock in Rio, depois de dez anos longe de sua terra natal (escrotamente), pois o bom filho a casa retorna. Mas aqui no Décimo Andar o RIR já começou, e suas queridas blogueiras de coração irão se esforçar para fazer um especial de respeito sobre o Festival. E ainda rola um presentinho para vocês, amigos leitores, mas falarei disso no final da postagem.
Bem, todos sabem da história do Festival, que o show do Queen foi o melhor de toda história ever, que Carlinhos Brown toma água mineral e que o Rio de Janeiro é em Portugal. Não preciso me alongar no papo sobre todo o passado do RIR. Vou partir para a parte que interessa que é polemizar sobre a edição 2011.
Estávamos todos nervosíssimos com a notícia que o RIR voltaria, todos felizes e contentes. Quando a primeira banda anunciada foi o Metallica (o grande amor da minha vida), meu coração pulou de alegria e pensei, vem coisa boa aí. Mas fui frustrada pelos Medina que resolveram colocar Ivete Sangalo (ela só pode ter algum caso com algum Medina), Claudia Leite (dá a mão pra Ivete e vai pro Rio Axé!), Diogo Nogueira, Martinho da Vila, dentre outros. Vou repetir o que milhares de pessoas já falaram, vamos mudar o nome do festival, tirem o Rock do nome.
Como disse o vovô Serguei ao Portal Terra ontem, “podem ser os melhores interpretes de samba do mundo, mas não são rock”. E acho que está corretíssimo. Medina pai, em entrevista ao Globo, alegou que seu festival nunca se propôs a ser rock, e que o nome rock se refere a atitude Rock’n Roll. Fiquei tentando entender esta declaração, mas juro que não consigo assimilar um micareteiro com a tal atitude rock. E afinal qual seria essa atitude? Complexo pra mim.
O festival desde sua primeira edição manteve atrações mais pop’s ou “nada com nada’ tipo Elba Ramalho em 1985. No entanto, acredito que o que houve foi um certo exagero, além dos dois dias pop’s, lançaram outras atrações perdidas por aí, tipo o Jay Z. (Aliás nunca vi um cancelamento tão comemorado como o dele). E ainda tem mais pop no dia extra. Não tenho nada contra, até gosto, mas acho que as atrações deveriam ser mais balanceadas e melhor distribuídas.
Por outro lado, colocar artistas em dias “nada com nada” enche o cofrinho do Medina. Foi o que aconteceu com o System Of a Down! Muitos preferiam que fosse no dia 25, junto com o Slipknot, por terem um público mais parecido (os dois mandavam no auge do New Metal, junto com o Korn). Mas não, em uma jogada de mestre jogaram o SOAD pro dia da Pitty, Detonautas, Evanescense (que desenterraram) e do Guns. Com isso, um monte de gente que já tinha garantido ingresso pro dia 25 (o que tem as atrações mais condizentes, por sinal) enfrentou a corrida pelo 2. Eu fiz isso e conheço muita gente que fez. Quando fui comprar meu ingresso pro SOAD, ouvi muita gente reclamando também. E, como o System nunca veio ao Brasil, estava parado há um tempo e podem entrar em hiato novamente, reclamamos pra caraío, mas compramos felizes. Dessa forma, Medina garantiu mais vendas, rapaz esperto hein...
Bem e as filas, puta falta de sacanagem com o público, diga-se de passagem. Boa parte dos ingressos (se bobear a maioria) ficou com os patrocinadores e daí um monte de gente dormiu nas filas e ficou sem ingresso, para depois o Itaú voltar a vender para os seus clientes. Entre outras coisas que surgiram. Enfim, me senti desrespeitada com essa venda e de certa forma monopolização de ingressos, pelo menos não foram tão caros quanto imaginava que seria. E ainda, depois de toda a maratona, lançaram um dia extra que provavelmente já estava engatilhado, como consolação para os que ficaram de mão abanando.
Mas vamos falar de coisa boa, vamos falar da iogurteira Top Term, sacanagé... Apesar dos apesares, as atrações têm seu valor. E os fãs agradecem. Eu agradeço muito a vinda do Metallica (ansiosa para ver o James cara a cara novamente, tudo bem que no RIR acho que não vai rolar, mas será ao vivo de novo) e também do SOAD. E cada um que vai está doido por alguma coisa, afinal gosto é que nem...
A gente reclama, mas vai do mesmo jeito. E ainda tem o palco Sunset (no dia 25 quero ver todos os shows), a Rockstreet com jazz e blues e a tenda eletrônica para driblarmos as atrações meia-boca e curtirmos as que realmente interessam. E bom Rock In Rio para todos nós. Para os que estarão lá ou assistirão de casa. Que mesmo diante de tanta coisa desagradável, consigamos nos divertir hahahaha...
Nas próximas postagens iremos detalhar as atrações de cada dia de RIR.
Confiram o que rola em cada dia e, consequentemente, os assuntos das nossas próximas postagens, no link a seguir: http://www.rockinrio.com.br/lineup/
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Ahhhhhhh
E o nosso presentinho para vocês, o fato que realmente importa nessa postagem, o que fez com que vocês chegassem até o final de todo esse blá blá blá...
Estamos sorteando o primeiro álbum do System Of A Down, aquele que leva o nome da banda, o da mãozinho na capa!!! #todosaplaude
Você não pode perder essa e deixar de levar para casa o CD da banda que mais causou nesse pré RIR.
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