sexta-feira, 26 de abril de 2013

Por  vezes tomamos algumas atitudes que geram consequências que nem podemos imaginar. É partindo deste principio e esbarrando em questionamentos políticos que o filme que fecha a trilogia Homem de Ferro chega aos cinemas hoje, mas eu vi ontem e já to aqui fazendo minha humilde resenha pro Décimo Andar. 


O longa de Shane Black traz mais ação que os dois primeiros filmes e mostra que Tony Stark (Robert Downey Jr.) não é escravo da armadura e seu real poder é a inteligência, que é o que de fato o torna o Homem de Ferro. Stark está mais humano e perturbado após ter participado das batalhas ao lado dos vingadores, esbarrando com problemas que, de certo modo, ele ajudou a criar há 13 anos, mas nem por isso deixa seu ar ácido e cômico (e sedutor). 


 
 

Em meio ao recente atentado terrorista em Boston, o filme traz o vilão Mandarim praticando uma onda de ataques nos Estados Unidos e ainda conta com o Homem Radiotivo, que é na verdade o grande vilão. O roteiro bem amarrado permitiu que acreditássemos que se tratava de uma confraria de vilões contra Stark, mas de fato só existe um, podemos dizer que o outro foi apenas lembrado. Os dez anéis mágicos do Mandarim original não funcionaram no Iron Man 3. 


O que foi uma boa saída para entreter o público em um clima de suspense, também levanta uma boa discussão política sobre a indústria bélica e os ataques terroristas, além de falar de corrupção. Será que acontece na vida real o mesmo que ocorre no filme????? Tempoooo...


A personagem de Gwyneth Paltrown, Pepper Potts, teve um destaque maior que nos outros longas, vestindo a armadura e ganhando poderes. A aparição do Patriota de Ferro é válida, porém fraca. Faltaram cenas de porradaria de verdade. 


O filme é bom, te prende pelo suspense, além de fazer rir quase que o tempo todo, mesmo nas cenas de porrada. Tem todos os ingredientes de um bom blockbuster. Consegue atender as expectativas do público, exceto dos fãs xiitas porque o Mandarim... enfim, como sempre.  E como em todo filme da Marvel podemos brincar de “Onde está  Stan Lee?” e devemos esperar até o fim dos créditos, pois TONY STARK VOLTARÁ. 



quarta-feira, 17 de abril de 2013


Para quem sofreu desilusões amorosas, anorexia e bullying durante a adolescência ai que dó, gódi, virar uma celebridade adolescente com fãs ao redor do mundo pode ser um bom remédio. Se não funcionar, é só tomar, rotineiramente, uma boa dose de substâncias ilegais das pesadas, please e causar bastante. Ah, e não se esqueça de ir à reabilitação! Depois desse leve processo, a matéria prima para se reinventar e  transformar os fantasmas do passado em uma boa catarse de músicas fodas boas deverá estar pronta! 

Não, esse não é um conto de fadas da Disney do terceiro milênio. Trata-se de uma trajetória -que não é a primeira e não será a última vez, reitero- de uma talentosa diva do pop juvenil. Demi Lovato, com suas madeixas mais negras do que nunca, parece ter encontrado o caminho da luz em sua carreira musical. Pena que, para isso, ela tenha enfrentado seus monstros com apenas 20 anos de idade ela faz niver no mesmo dia que eu. não é fofo . O fato é que a garotinha bonitinha de "Camp Rock" foi deixada para trás e uma mulher que sabe o que quer entra em cena. Como eu sei disso? Liguei para ela, é claro! Mentira...Dá para notar que um tom de maturidade tomou conta de sua obra e atitude.

Seu novo álbum leva apenas o seu nome "Demi" (qualquer semelhança com a época em que a Spears lançou o disco "Britney", em 2001, é mera coincidência) e isso basta. O primeiro single, "Heart Attack", é uma combinação de competência na produção, feita brilhantemente pela dupla "The suspex"; e, claro, do vocal potente da mocinha que chega a notas que não é para qualquer uma. O clipe, que, convenhamos, também é uma belezura, fechou o pacote para um début recheado de muita dignidade e relevância no cenário musical.

"Demi" só será lançado no dia 4 de maio, mas o início dessa transição já pôde ser notado tempos atrás, quando a ótima "Give your heart a break", EP lançado no fim do ano passado, foi liberada. O Glee ADORO fez a até uma versão própria na quarta temporada do seriado. Antes disso, apenas uma frágil e quase debilitada Lovato entoava as canções de "Unbroken", disco lançado em 2011.

Agora é esperar e ver se essa crescente qualidade no trabalho de Lovato vai perdurar #oremos. Mas, de fato, parece que eu esqueci da inocente atriz da Disney e fui apresentado a uma cantora com predicados bastante interessantes. Seja como for, acho que eu sinto a necessidade de me apresentar. Então, muito prazer, Demi Lovato. É um prazer tê-la na minha lista de músicas.

Se você quiser entender o que eu estou falando, coloque os fones de ouvido, aumente o som e... curta!


terça-feira, 16 de abril de 2013

Na semana passada, o trio Yeah Yeah Yeahs fez um apelo muito pertinente durante um show em Nova Iorque, pedindo para que os fãs guardassem suas câmeras e participassem do show. Um aviso foi colado na frente do palco e a vocalista Karen ainda reforçou o pedido.



Concordo em número, gênero e grau. Você vai ao show para ver a banda, curtir, cantar, pular, ou, se preocupa em filmar tudo para ter muitas visualizações no youtube e passa a apresentação toda (que provavelmente não foi barata) se preocupando com a qualidade das imagens? Eu até me utilizo dos vídeos que esse povo grava, mas fico com pena dos coitados que não estiveram presentes de verdade no show.

Usarei como exemplo os últimos shows que fui. No lollapalooza não observei esse "fenômeno" com tanta força, isso talvez porque todos já sabiam que havia cobertura televisiva. Uma semana depois, no show do The Cure, no qual a pista custava R$600, a galera simplesmente passou o show TODO filmando. Os caras demoram 17 anos para pisarem no Brasil e você vai passar o tempo todo filmando?  Tipo, uma música ou outra, até vai, mas teve gente gravando as três horas e meia de show. Vai piratear?

Só queria entender o porquê das pessoas deixarem de aproveitar o momento para filmarem e fotografarem loucamente. Isso tudo vem do espirito narcisista que faz com que todo esse material vá parar nas redes para por inveja nos amiguinhos? Para registrar o momento, uma foto basta. Mil fotos ou vídeos significa que você não aproveitou nada daquilo que registrou. Além de terem atrapalhado o colega que estava atrás, já que ficou com o raio da câmera levantada o tempo todo. Pense no que vale mais a pena, gastar sua bateria no show ou a bateria da câmera?

E, como vale a pena, fecho a postagem com Yeah Yeah Yeahs:


sábado, 13 de abril de 2013

Com ou sem poderes, eles salvam centenas de pessoas por temporada. No meio de tiros, sangue, doenças fatais, aliens, fúria de Roma e zumbis, eles ainda arranjam um tempinho para estarem simplesmente lindões. Eles são os nossos heróis da televisão!

#10: Daryl (Norman Reedus) - The Walking Dead


Quem nunca teve uma quedinha pelo bad boy que atire o primeiro zumbi HA HA. Então, se vamos gostar de um cafajeste, que ele pelo menos salve algumas vidas. Apesar do seu jeito 'I don't give a shit', não demorou muito para o Daryl liberar o herói que existia no seu coração. Se a série vive nos decepcionando, ele nunca decepciona!

#9: Sam (Jared Padalecki) - Supernatural


Sim, o Sam é mais bonito que o Dean! Se você tem algum monstro no jardim ou assombração no sótão, nem pense em chamar os caça-fantasmas, chame os irmãos Winchesters. Mais bonitos e mais eficientes ;). Enfim, uma foto vale mais que mil caracteres!


#8: Mulder (David Duchovny) - Arquivo X


Não é só do presente que vive essa lista. Surgindo lá das entranhas de 1990 está o agente mais lindo do FBI. Se alguém era capaz de fazer o mundo acreditar em aliens, esse alguém era Mulder. Com sua inteligência, ele salvou muitas vidas. A verdade está lá fora: Fox Mulder, você conquistou nossos coraçõeszinhos *-*.

#7: Oliver (Stephen Amell) - Arrow


Se a série fosse tão boa quanto o protagonista, seria a mais bem sucedida da atualidade. Mas não é ... então nem se anime. Tudo que a série tem de ruim, Oliver tem de bom, então já deu pra sentir o nível, né? Mas aqui na nossa lista, você não precisa se torturar com um episódio de Arrow para apreciar toda a beleza do arqueiro. É só admirar a fotinho :D.


#6: Jack (Matthew Fox) - Lost


Coisa lindaaaaaaaa! Já imaginou ficar presa numa ilha com Jack e Sawyer? Jack não salvou centenas de pessoas, mas fez de tudo para salvar os passageiros do voo 815 da Oceanic. Ele nunca desistiu e nós também nunca desistiremos de você!

#5: Luka (Goran Visnjic) - E.R.


Mais um flash (e que flash) do passado vem aí! Quem nunca suspirou pelo Dr. Kovac? Quem nunca desejou pegar um doença terminal para ficar aos cuidados desse Deus? Não? Ninguém? Enfim, como todos os médicos da televisão americana (vida real = decepção), Luka era um cara atencioso, inteligente e não desistia nunca de seus pacientes #abbysortuda. Quem precisa de super poderes quando temos Luka Kovac?


#4: Robb (Richard Madden) - Game Of Thrones


O Rei de Norte parte com seu exército para... algum lugar para... derrotar algum outro aspirante a Rei para... chegar naquele lugar lá onde está a Rainha para... ocupar o trono dos tronos porque... mataram seu pai ... e ... e a sua mãe está fazendo algo que não faz sentido em algum lugar dessa história ... e o resto da sua família está em algum lugar também. Quem entende/lembra de tudo que acontece em GOT? O que importa é que Robb Stark luta pelo seu povo e está disposto a atravessar muitas montanhas, rios, montanhas, rios e mais montanhas e rios para fazer justiça. Por isso, my king, você é um dos heróis mais lindões da TV todosvibra/.


#3: Spartacus (Andy Whitfield/Liam McIntyre) - Spartacus


Roma (e nossos corações) nunca mais foi a mesma depois que Spartacus foi capturado. Para vingar a morte de sua querida esposa, ele liderou uma rebelião de escravos, desafiou os deuses e tirou a vida de todos que entraram em seu caminho. "WE WILL LIVE FREE, OR JOIN OUR BROTHER IN DEATH."
(Andy Whitfield, que interpretou Spartacus na 1ª temporada, faleceu em 2011, e foi substituído por Liam McIntyre.)


#2: Angel/Booth (David Boreanaz) - Angel/Bones


Altruísta, justo, lindão e um grande herói, duas vezes! Até mesmo quando foi um vampiro (com alma), ele sempre buscou ajudar os seres humanos e sacrificou-se diversas vezes. Como o agente Booth, ele perdeu seus poderes, mas nunca sua vontade de ajudar as pessoas. Ô lá em casa =).


#1: Dexter (Michael C. Hall) - Dexter


Sim, ele é um serial killer ... que mata apenas assassinos, ou seja, ao matar, ele salva a vida das futuras vítimas desses assassinos! A justiça para ele é feita quando pessoas más são mortas na sua mesa. Por isso, no meu coração, ele é e sempre será o herói mais lindo da televisão! Vem, Dexter! Me enrola no seu plástico, corta o meu rosto e enfia sua faca no meu coração, seu lindo! <3

E pra você? Qual herói te faz suspirar? Conta pra gente nos comentários!

sexta-feira, 12 de abril de 2013



Uma semana, esse foi o tempo necessário para que a ficha caísse  e eu me desse conta que foi de verdade. Estive no show do Cure e não foi um sonho. The Cure era aquela banda que já tinha me conformado que não iria a um show, pelo menos no Brasil. Esta entra minhas bandas favoritas e era justamente a única da lista que eu ainda não tinha tido a oportunidade de ver ao vivo. E apenas a palavra perfeição define a apresentação dos caras, e por isso não conseguirei falar pouco.



Trinte e sete anos de carreira, 17 anos sem vir ao Brasil e o que se viu na noite de 4 de abril, no HSBC  arena foi um show do tamanho da grandeza dessa banda que influenciou várias gerações e vai continuar influenciando, porque The Cure não tem idade. Pais levaram seus filhos ao show e filhos levaram seus pais. Com uma faixa etária que ia de 15 a 50 e poucos anos, o público justificou a máxima de que música boa é atemporal. Foi lindo de ver!!

Robert  Smith (fofo *.*), Porl Thompson, Simon Gallup, Reeves Grabrels e Jason Cooper  levaram  numa boa 3h30 de show (ISSO MESMO 3H30!!!). Foram  47 músicas tocadas como as versões de estúdio, um som com uma qualidade incrível, de deixar qualquer um babando. Algumas músicas foram levadas num tom abaixo do original para que a voz do Robert, começando a sofrer os efeitos da idade, conseguisse levar sem problemas. Algo totalmente aceitável e compreensível, afinal eles podem tudo!! E estão melhores que muita gente nova por aí. Morram de inveja do fôlego dos coroas!!

A organização das músicas foi ótima: as do inicio da carreira logo no inicio, o meio do show com as lentinhas bad trip e o final com explosão total, iniciada por Lovecats!!! Teve gente que reclamou, que o show acabou sendo cansativo e tal, mas na boa, Robert avisou que seria assim. Então calem a boca. Teve até Caterpillar (“Flicka flicka flicka! Here you are Cata cata cata! Caterpillar girl”), que não tocam em show. Acho que o pensamento foi o de recompensar os fãs por tanto tempo sem dar as caras por aqui. 


                                         


Fui totalmente recompensada. Chorei de felicidade já no inicio do show e o sentimento de alegria toma conta de mim até agora, basta lembrar do Robert cantando ali na minha frente!! Saí  querendo pegar um avião e ir pra SP assistir o outro show.  Foi perfeito!! Alias ficou a um ponto da perfeição, porque faltou a música que eu mais queria ouvir, mas é outra que nunca tocam em shows e sabia dessa possibilidade. Encerrarei a postagem com ela e vou parar por aqui, se não fico até sabe lá Deus quando elogiando The Cure. 


terça-feira, 9 de abril de 2013

Oba, terça-feira, dia de episódio novo do The Walking Dead na Fox!!! Ihhh... Não, pera, a temporada acabou na semana passada. Mas a sensação que ficou é que teríamos mais um episódio, já que definitivamente nada aconteceu na Season Finale. Vamos combinar, isso lá foi final que se apresente? Cadê a empolgação, a agonia e nervosismo característicos da série? Não senti nada disso assistindo o tão esperado acerto de contas entre o Governador e Rick. 




"Welcome to the Tombs", exibido pela AMC no dia 31 de março e pela Fox em 2 de abril com recorde de audiência, foi o retrato de uma temporada capenga. A série ia bem até o intervalo de fim de ano, depois disso, parecia mais um morto vivo, sem rumo por aí. O sobrenatural começou a ser inserido na história, que não tem nada relacionado a isso. Fantasma não é zumbi, ok? 

Após retornar no carnaval, o que fãs tiveram foi um decepção atrás da outra. Acho que esse intervalo ajudou a criar uma expectativa muito grande pelos episódios que estavam por vir e o resultado foi um monte de gente frustrada. Tudo foi muito morno. Salvo alguns picos de porradaria e sangue, essa segunda parte da temporada tinha ares de embromação. A sensação que tinha ao assistir é que estavam me enrolando, a parte da ação não chegava nunca e não chegou. 

O ponto alto da terceira temporada, não foi o Governador ou o retorno de Merle, mas sim a transformação de Carl. O menino é fruto da nova sociedade, onde o lema é matar ou morrer. Achei totalmente desnecessária as criticas do papai piradão Rick ao comportamento do filho na Season Finale, pois o exemplo veio do próprio. O amadurecimento e a frieza desenvolvida por Carl foram o lado positivo dessa temporada mais ou menos. Aguardo pelas novas peripécias do xerife mirim. 




Os personagens que se foram, tinham que ir. Novos nomes estão chegando, mais sobreviventes se juntando ao grupo e a renovação é necessária. Bem, acho que é isso, tentei não dar spoilers. E da nossa parte resta esperar pelos novos episódios e ver se na quarta temporada encontramos a season finale da terceira perdido por lá.  

segunda-feira, 8 de abril de 2013


Há cerca de uma década, o pop foi engolido pela ondinha nigger do hip-hop. Naquela ocasião, munido de bermudas largas, bonés de lado, tipo americanos do Queens, a molecada menos eu que já era um cara maduro #soquenão – entoava aqueles refrões monossilábicos como hinos de um lugar que, apesar da falta de domínio do idioma local, eram suas pátrias musicais. Mas essa época passou #oremos, Timbaland ficou desempregado e tudo isso ficou ultrapassado. Foi aí que, de espreita, chegou o eletrônico. Aos poucos, ele foi saindo das tendas e festivais especializados e se infiltrou nas novas obras dos artistas como o suprassumo da novidade - valeu, Black Eyed Peas.  Será que não é hora de variar um pouquinho?

Deixo claro que sempre que lançam uma música do gênero eu sou o primeiro a ver qual é a da parada. Ultimamente, no entanto, tenho a impressão de que está tudo muito parecido, muito homogêneo. Não importa se é Gaga, Britney, Madonna ou as outras de escalão mais baixo (amo todas, realezas e plebeias); a base da budega é a mesma: sintetizadores, sintetizadores e dubstep. Disseram que, em 2013, as baladas serão a nova onda, mas não acredito. Afinal, a cultura pop é uma festa,  voz e violão não satisfaz. Mas variar um pouquinho as produções não faz mal: um instrumento de corda aqui, uma guitarrinha acolá (até "Doce Mel" da Xuxa começa com um riff, pô); de repente, uma bateriazinha ao fundo, junto com o que já existe, também não iria mal. Pode dar samba... aliás, pop. 

Se o cenário está realmente desgastado ou  se isso é apenas um produto da minha velhice precoce, eu não sei. Mas quem saiu na dianteira do movimento "mundo, sou diferente" foi o Justin Timberlake. Seu novo trabalho soou vintage e moderno ao mesmo tempo, não é à toa que o novo disco do moço, "The 20/20 experience",  alcançou quase 1 milhão de cópias na primeira semana de vendas... Por hora é só, esse cara merece um post só para ele.

Além dele, tem a deliciosa e periguete Marina & the Diamonds, com a sua ótima "How to be a heartbreaker". Ao passo que ela ensina como as garotas devem maltratar os nossos pobres coraçõezinhos #sensível, uma base de violão dá o tom e, no fim das contas, é o que fica martelando na cabeça. Ou seja, jovens cristãos, a fórmula funciona e ainda é moderna.

 (Marina & the Diamonds mostrando o celibato em "How to be a Heartbreaker")

O que resta é esperar os acontecimentos na indústria das notas musicais ownn para descobrirmos se essas mudanças se revelarão tendências, ou se nossos corpinhos ainda serão dominados pelo "tunti-tunti-tunti" nas baladas por um bom tempo. 

Alguém, por acaso, tem uma bola de cristal?


* E aí, galera, eu sou o Rafa e esse é o meu début aqui no blog junto com as queridonas. Mas não se preocupem, do mesmo jeito que elas, adoro música, televisão e cinema. Por último e não menos importante, sou mais um produto do laboratório louco que é o décimo andar. X.O.X.O

domingo, 7 de abril de 2013

Lama, filas imensas para ir ao banheiro ou garantir uma moeda local (isso mesmo, lá dentro o real vira pila e pra trocar o dinheiro a fila era monstruosa), cheiro de merda, cerveja acabando e confusão na hora de ir embora. No entanto, os bons shows salvaram o Lollapalooza (ou seria Lamapalooza?).

E suas três blogueiras preferidas estiveram por lá e agora contam tudo que aconteceu para vocês! (ou, pelo menos, o que nós vimos!). Assim como fizemos quando falamos do Rock in Rio em 2011, cada uma de nós vai falar sobre um dia do evento. 

Sexta, dia 29 – Por Renata Grota   






Antes de falar dos shows, preciso falar do evento em si. Para mim, existiram dois grandes problemas: a lama e as filas. Você não conseguia andar pra nenhum lado sem pisar naquele lamaçal medonho (RIP all star quadriculado!). E a ideia de usar as pilas como o "dinheiro" do Lollapalooza parecia boa, mas #soquenao. As filas pra comprar estavam imensas em um certo ponto do show e era impossível conseguir comprar. 

O primeiro show que eu vi foi o do Of Monsters and Men. Não conhecia nenhuma música e, mesmo assim, achei o show muito bom!! A melodia das músicas deles é bastante parecida, então você tem a impressão de que está ouvindo a mesma música várias vezes mas isso não é ruim se você gosta da música...rs E eu sempre curto quando usam instrumentos diferentes nas músicas, além de baixos e baterias! Vale a pena conhecer! 

Uma grande decepção para mim foi o The Temper Trap. Confesso que conhecia pouquíssimas músicas deles mas estava na expectativa. Foi um show um pouco chato...O vocalista tentou, mas ele não tem tanto carisma! Foi um show morninho que nem sweet disposition conseguiu deixar melhor. Flaming Lips. Oh, Flaming Lips. O pior show que eu já tive o desprazer de assistir. (e olha que eu já fui num show do Latino!). Chato, sem carisma, estranho (e não de um jeito cool!). Eu não consegui aguentar nem metade, preferi sair no meio da multidão, passar por toda aquela lama, enfrentar fila e tomar uma cerveja. 

Agora, esses merecem um parágrafo só deles: THE KILLERS. Que show foi esse, minha gente? Como diria nosso amigo Rafa Nascimento: Épico! Ok, estou falando como uma fã da banda que nunca tinha conseguido ir num show deles antes, mas meus amigos que nem curtiam tanto eles, acharam o show maravilhoso também! Foi energia pura do início ao fim, mesclando sucessos com músicas novas!!! Superou todas as minhas expectativas! Não importava o quão cansada eu estava, saí de lá tão feliz que nem me liguei nisso. The Killers sem dúvida foi o nome do primeiro dia.


Sábado, dia 30 – Por Juliana Gonçalves

Um dia que se resume a um nome: Queens of the Stone Age. Sim, paguei um ingresso de festival para ver apenas uma banda, porque sou ryyyca! Ombro e beijos para todos vocês!!

Em nome da amizade cheguei cedo e assisti parte do show do Franz Ferdinand. Foi um momento de grande vazio na minha vida. Os caras até que não são ruins, só são iguais a todas as outras bandas indies do universo.

Após ficar com cara de paisagem por uns 40 minutos no show do FF, era hora de voltar ao inicio da adolescência e reviver com saudosismo os meus 13 anos. Era chegada a hora de ouvir songs for the deaf.

Queens of the Stone Age mandou um hit atrás do outro. Invadiu a balada indie com sua pegada grunge.  Acabou a dancinha e começou a rodinha. Foi o show principal da noite. Eles sim mereciam encerrar esse dia. Black Keys??? Quem?? Do que é isso??

Como só fui ver o Queens of The Stone Age, fui embora logo depois, assim como boa parte do público. Ainda vi um pouco do show de do A Perfect Circle, que por sinal fez uma ótima apresentação, mas era mais uma banda perdida no meio dos indies.

Em tempo, farei um breve adendo. Como sei que a amiga do dia 31 não viu o show do Planet Hemp tenho que dizer que foi foda!! Mantenha o respeito! #Apenas

Domingo, dia 31 – Por Vanessa Thees



No dia que 60 mil pessoas lotaram o Lollapalooza (banheiro de vaca) para ver o Pearl Jam, eu sai de lá impressionada mesmo com outra banda, The Hives! Não que o show do PJ tenha sido ruim, mas enfim... vamos começar pelo começo rs.

O primeiro grande show do dia foi do Kaiser Chiefs, banda do vocalista com vocação para ser homem-aranha. Só conhecia mesmo os maiores sucessos da banda e, provavelmente por isso, não achei nada demais, mas até que deu pra se divertir vendo Ricky Wilson escalar o palco e pular de um lado para o outro. Depois que o show acabou, ficou claro que era preciso fazer uma escolha de VIDA ou MORTE (tan tan taaaaaan): curtir todos os shows restantes ou se encaminhar para o palco principal, conseguir um lugar perto do palco e esperar 6hrs pelo Pearl Jam.

Então, lá fui eu ... para o palco principal e o que seria a melhor surpresa da noite: o show do The Hives. Eu conhecia apenas UM hit da banda, mas logo na primeira música o show me cativou. Se foi pelo lindão do vocalista, a energia no palco ou pela música mesmo, não tenho certeza, mas CURTI o/. The Hives só pecou um pouco quando resolveu dar uma de Claudia Leitte, mas ao invés de corda do carangueijo pra lá e pra cá, o vocalista pediu que todo mundo sentasse no chão. Sim ... ele pediu que 60 mil pessoas que não conseguiam dar um passo para o lado ou levantar o braço, sentassem no chão ... no chão com lama ... com cheiro de cocô de vaca ... no chão dos infernos. Claro que não rolou, né rsrsrs ... mas o lindão levou na esportiva <3.

Depois do The Hives veio a espera .... e a espera ... e a espera. Até que, com alguns minutinhos de atraso, Pearl Jam entrou no palco o/ IT'S EVOLUTION, BAAAABYYYY!!! Sim, está todo mundo falando mal do show, dizendo que não foi tão bom quanto os outros, que a voz do Eddie estava fraca e blá, maaaasss ... um show 'ruim' do Pearl Jam é melhor que MUITO show por aí, então _l_. Foi um show incrível sim, deu para agradar quem era mega fã, fã e quem caiu de paraquedas naquele dia.



Ahhhh ... e depois de tudo isso, ainda teve show um mini show do Zé Ramalho, que tocou seu maior sucesso 'Admirável Gado Novo' para os guerreiros que optaram pelo metrô na volta pra casa. Quem passou por isso, entende! 'Êh, oô, vida de gado. Povo marcado. Êh, povo feliz!'

Resumo da ópera Lollapalooza: o que um fã não faz para ver sua banda preferida, né? Paga caro pelos ingressos, aguenta uma estrutura de merda, não tem um boa maneira de voltar pra casa, não tem nenhum tipo de benefício e ainda tem que lidar com a 'organização', que parece fazer de tudo para dificultar sua vida. E é isso aí! IT'S EVOLUTION BABY! Vai quem quer, reclama quem não tem outra opção rsrsrsrs
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