quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Teve tropeço, piadas infames, Harry Potter dançarino, vaias do público e até empate: esse foi o Oscar 2013, que aconteceu no último domingo. Vamos falar um pouquinho do que aconteceu de importante na cerimônia (o que quer dizer que se você pretende descobrir quem ganhou Melhor Figurino e coisas do gênero, você está no lugar errado. Isso você pode encontrar aqui)

A cerimônia esse ano foi apresentada por Seth Macfarlane, que é ator e roteirista  Muita gente gostou do cara, mas eu achei ele mais do mesmo: piadas fracas, muitas vezes inconvenientes e muita, mas muita falta de semancol. Isso sem contar que ele não era nem engraçado. Ele não salvou nem quando dançou e cantou ao lado dos queridíssimos Daniel "Potter" Radcliffe e Joseph Gordon-Levitt.

"Argo" foi o grande vencedor, ao receber o prêmio principal da noite: o de Melhor Filme que, aliás, foi apresentado por ninguém mais, ninguém menos que a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama  (o que gerou uma grande repercussão entre os brasileiros que querem Dilma como apresentadora do Troféu Imprensa. #soquenao #cadaumtemopremioquemerece). Acho que as primeiras palavras que o Ben Affleck queria falar quando subiu no palco eram: "Chupa, Academia. Vocês vão ter que me engolir". Não vi o filme ainda, mas pelo que já ouvi falar o prêmio foi merecido. 



Para mim, a grande zebra da noite foi o prêmio de Melhor Diretor que foi para Ang Lee por "As Aventuras de Pi", quando 99, 9% das pessoas achavam que eles iriam dar para o Spielberg, por "Lincoln". Os outros prêmios principais da noite foram super esperados: com Anne Palmitoway  Hathaway como melhor atriz coadjuvante, Daniel-Day Lewis como melhor ator e o incrível Christoph Waltz, que foi premiado como melhor ator coadjuvante pelo sensacional Django Livre. O de melhor atriz, foi para Jennifer Lawrence, que levou um tombão na hora de buscar seu prêmio (o poder da inveja!!!), o que só serviu para deixá-la mais adorável e combinar com seu estilo atrapalhada. (E, vamos combinar, quem não quer ser "salva" por Hugh Jackman e Bradley Cooper?)

Além das premiações, também foram feitas homenagens a saga do 007 e aos musicais. Parecia "Os Miseráveis" all over again, a cantoria não acabava nunca. Com algumas apresentações sensacionais como, por exemplo, o elenco de LesMis cantando lindamente (menos o Russell Crowe, claro) algumas músicas do filme e Barbra Streisand fazendo a homenagem aos ausentes, e outros bem tensos como a homenagem a Chicago, feita pela Catherine Zeta Jones (adoro ela, mas tava péssimo)

Achei meio exagerada essa imensa quantidade de apresentações musicais, mas nenhuma foi pior e mais constrangedora e mais vergonha alheia do que "We saw your Boobs", onde o apresentador resolveu citar os filmes em que as atrizes deixavam os seios a mostra. Preciso dizer que elas não curtiram? Além disso, não satisfeita em ganhar Grammy, Emmy, Globo de Ouro, Adele ainda traçou o Oscar de Melhor Canção Original por Skyfall. É, quem pode, pode! rs

EM TEMPO: Anne Hathaway fez tanto sucesso com o modelito esqueci-a-roupa-vou-fazer-a-simples dela, que ganhou até um tumblr em sua homenagem. Vale a pena conferir: http://annepalmito.tumblr.com/



E você, o que achou da premiação? Os ganhadores mereceram? 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Estamos de volta em 2013 com uma parte do blog que eu, particularmente, adoro: "Você no Décimo Andar". O mundo está aí cheio de pessoas talentosas mas que, por falta de incentivo ou oportunidade, a gente acaba perdendo a chance de conhecer. E foi assim que eu cheguei até o Dalton! Estava querendo muito reativar o Você no DA e perguntei para alguns amigos se eles podiam me indicar alguém e me indicaram ele. Então vamos falar um pouco mais sobre ele e o trabalho que ele faz. 

Estudante de cinema da PUC-Rio, ele tem 22 anos e é um apaixonado pela Sétima Arte, além de adorar escrever. Segundo ele mesmo me disse: "Acho que minha vida não faria sentido sem a Literatura e o Cinema. Quando não estou vendo um filme, pode ter certeza que estou escrevendo" Escreveu seu primeiro livro aos 15 anos e publicou aos 18, por conta própria. Na entrevista você vai poder descobrir outras coisas sobre ele, seu livro e muito mais. Então confere aqui embaixo: 

1) Fala um pouco do seu livro. Como surgiu a ideia de escrevê-lo?

Eu não me lembro exatamente de onde surgiu a ideia. Escrevi O Diário do Amor e da Morte muito cedo, aos meus imaturos 15 anos. E só publiquei aos 18, quando ingressei na universidade. Mas gosto de imaginar de onde saiu a ideia. Sempre gostei de questões relacionadas à memória, a identidade de um ser humano e claro, o fascínio que carrego comigo até hoje sobre questões da vida, amor e da morte. Acho que essa tríade me inspira em quase tudo o que eu escrevo. E não poderia faltar no meu primeiro livro, já que acompanhamos Marcelo em uma busca de montar o quebra cabeça de sua vida que ele mesmo bagunçou.


No fundo, era muito mais uma vontade de tirar de mim o que era excesso e por em um livro, como uma espécie de “penseira”, do que uma ideia originalmente.

2) Como foi o processo de publicação? Quais foram as dificuldades?

Complicações? Todas possíveis. Nenhuma editora se interessou em uma história escrita por um garotinho, e acabei optando na ansiedade de ser logo publicado a escolher uma editora independente. Não foi uma boa escolha, mas eu já havia desistido de procurar grandes e médias editoras (O que me arrependo e não pretendo repetir). Saiu do meu bolso, ou melhor, dos meus pais e doeu um pouco. Mas acho que valeu a pena até certo ponto. Todo meu ciclo universitário talvez tivesse sido outro se não o tivesse tirada das páginas de Word do meu laptop essa história que eu tenho um carinho enorme.

3) Qual público você pretendia atingir com o livro? Alcançou seu objetivo?

Meu público acabou sendo minha família e amigos. E ah, uns anônimos na internet. Até citação no Pensador eu ganhei. Quando vi eu apenas ri e me deu vontade de voltar a escrever para terminar a sequência do livro, afinal, teoricamente seria uma trilogia.
Acho que nunca se alcança um objetivo, se eu tivesse feito, teria me acomodado e congelado meus próprios pés no mesmo lugar de antes.

4) Tem planos de publicar mais livros? E quais outros planos para o futuro?

Bem, se os deuses do cinema e da literatura assim permitirem, ano que vem tem novidades. Primeiro um livro escrito a quatro mãos com uma amiga, ambientado em uma distopia e chamado Irracionais. Estamos em busca de editoras e provavelmente sairá no primeiro semestre desse ano. E como monografia, eu vou reeditar O Diário do Amor e da Morte. Ao invés da inicial ideia de uma trilogia, vai ser um único e grosso volume. Já estou trabalhando nele e deve ficar pronto para o final de 2013. Um pouco ambicioso da minha parte provavelmente lançar dois livros em um ano, mas eu quero tentar mesmo assim. Afinal, já estão quase prontos.
E como estudo cinema, possibilidades e bons ventos para novas produções esse ano que chegará.

5) Que conselho você daria para quem tem essa vontade de ter um livro publicado?

Não tente copiar um estilo! Escreva o que você sente, sua percepção do mundo. Por favor, não tente se enquadrar no mainstream. Isso faz mal à criatividade e a mente. Agrade por sua originalidade e pessoalidade.

6) E quem quiser comprar seu livro, onde pode conseguir?

Quem quiser comprar o meu livro pode entrar em contato diretamente comigo pelo e-mail: dmrangel91@gmail.com. Ou na Travessa de Ipanema, Gutenberg de Niterói e a bela livraria da Praça XV. Eu não me lembro dos outros lugares aonde está sendo vendido... Risos.


Se você se interessou, não deixa de conferir o trabalho dele! Entra em contato pelo e-mail dele (dmrangel91@gmail.com) ou fala com a gente aqui no Décimo Andar que nós falamos com ele por você! :) E não esquece que você também pode participar com a gente do "Você no Décimo Andar". É só falar com a gente por e-mail (decimoandarfcs@gmail.com), twitter (@decimo_andar) ou pela nossa fanpage no Facebook."
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